Em um momento de crescente instabilidade no Oriente Médio, os líderes da França e do Reino Unido reafirmaram seu apoio ao direito de Israel de se defender contra as ameaças do Irã, enquanto condenaram veementemente o programa nuclear iraniano. Em 13 de junho de 2025, o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer expressaram preocupações com as violações do Irã às obrigações nucleares, endossando as ações militares de Israel, que, por meio da Operação Leão Ascendente, atingiu instalações nucleares em Natanz e eliminou figuras-chave da Guarda Revolucionária Islâmica. A postura de ambos os líderes reflete a prioridade de proteger a segurança de aliados estratégicos e manter a estabilidade regional, em um contexto onde a ameaça de um Irã nuclear é vista como inaceitável.
Macron, em declarações públicas, destacou que a França “condenou repetidamente o programa nuclear iraniano” e reafirmou o direito de Israel de garantir sua segurança, comprometendo-se a oferecer apoio militar caso o Irã retaliar, conforme noticiado pela France 24. Em uma ligação com o chanceler alemão Friedrich Merz e Starmer, Macron defendeu uma abordagem que combine diplomacia com prontidão militar, sinalizando que a França está preparada para agir em defesa de Israel. Essa posição foi reforçada após os ataques israelenses de 13 de junho, que destruíram partes do complexo nuclear de Natanz e mataram líderes militares iranianos, como Hossein Salami, segundo a Reuters. A França, que mantém uma presença militar significativa no Mediterrâneo, posicionou ativos navais, incluindo a fragata Chevalier Paul, para apoiar operações defensivas, caso necessário.
Starmer, por sua vez, anunciou o envio de jatos Typhoon e aeronaves de reabastecimento aéreo para o Oriente Médio, conforme reportado pelo The Telegraph. Em uma conversa com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, o líder britânico expressou “graves preocupações” com o programa nuclear do Irã, que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou estar enriquecendo urânio a 60%, próximo do nível necessário para armas nucleares. Embora Starmer tenha enfatizado a necessidade de uma solução diplomática, ele deixou claro que o Reino Unido está pronto para apoiar a defesa de Israel contra retaliações iranianas, especialmente após Teerã lançar mais de 100 mísseis e drones contra Tel Aviv e Jerusalém, segundo a The Guardian. A mobilização britânica, decidida em uma reunião de emergência do comitê Cobra, reflete a urgência de conter a escalada de violência na região.
A Operação Leão Ascendente, que também atingiu o Ministério da Defesa iraniano e eliminou cientistas nucleares, foi justificada por Israel como uma resposta à iminente ameaça de um Irã nuclear. A ação, que envolveu mais de 200 caças e mísseis de precisão, causou danos significativos à infraestrutura nuclear do Irã, conforme confirmado pela AIEA e relatado pela CBS News. Apesar de críticas de países como a Rússia e a Arábia Saudita, que condenaram os ataques como violações da soberania iraniana, Macron e Starmer defenderam a legitimidade da operação, argumentando que o programa nuclear de Teerã representa um risco não apenas para Israel, mas para a segurança global. A recusa do Irã em retomar negociações nucleares, previamente agendadas em Omã, reforçou a percepção de que ações militares são, por ora, a única forma de conter suas ambições.
O apoio de França e Reino Unido a Israel destaca a importância de uma frente unida contra ameaças que desafiam a ordem internacional. A disposição de ambos os países em mobilizar recursos militares para proteger um aliado estratégico sublinha o compromisso com a segurança e a estabilidade, valores essenciais em um momento de incertezas globais. Enquanto o Irã promete retaliações e a região permanece à beira de um conflito mais amplo, a postura de Macron e Starmer reflete uma abordagem que busca equilibrar firmeza com a esperança de que a diplomacia possa, eventualmente, evitar uma guerra devastadora.