Em uma decisão alinhada à postura dos Estados Unidos, Israel anunciou sua retirada do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). O ministro das Relações Exteriores israelense, Gideon Sa’ar, justificou a medida, acusando o órgão de “demonizar obsessivamente a única democracia no Oriente Médio” e de “proteger tradicionalmente os violadores dos direitos humanos”.
Sa’ar destacou que o Conselho emitiu mais de 100 resoluções condenatórias contra Israel, representando mais de 20% de todas as resoluções aprovadas pelo órgão. Ele enfatizou que o Conselho “tem se concentrado em atacar um país democrático e propagar o antissemitismo, em vez de promover os direitos humanos”.
Essa decisão ocorre em meio a tensões relacionadas à guerra na Faixa de Gaza, iniciada em outubro de 2023, e segue a retirada dos Estados Unidos do mesmo Conselho, anunciada recentemente. A postura de Israel reflete um descontentamento com a abordagem do Conselho em relação ao país e sua segurança nacional.