Trump suspende 4,6 milhões de cartões de crédito do governo por 30 dias e reativa alguns com limite de 1 dólar no plano do DOGE

Gustavo De Oliveira

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que determina a suspensão por 30 dias de aproximadamente 4,6 milhões de cartões de crédito corporativos utilizados por funcionários do governo federal. A medida, anunciada como parte do plano de eficiência do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por Elon Musk, visa revisar gastos e aumentar a transparência no uso de recursos públicos. Após o congelamento inicial, parte dos cartões foi reativada com um limite de apenas 1 dólar, tornando-os praticamente inoperantes para compras significativas.

A decisão foi implementada em 26 de fevereiro de 2025, com o objetivo declarado de transformar a gestão financeira federal, focando em contratos, subsídios e empréstimos. Segundo o texto da ordem, exceções foram previstas para cartões usados em serviços críticos, como resposta a desastres naturais, segurança nacional e operações militares, desde que aprovadas pelos chefes das agências em consulta com os líderes do DOGE. A suspensão veio após a descoberta de que esses cartões processaram cerca de 90 milhões de transações em 2024, totalizando 40 bilhões de dólares, segundo dados da Administração de Serviços Gerais (GSA).

Inicialmente, Trump buscou cancelar todos os 4,6 milhões de cartões, mas a medida enfrentou resistência judicial. Uma decisão da juíza federal Loren L. AliKhan bloqueou o corte total, levando o governo a adotar o limite de 1 dólar como alternativa. A estratégia tem sido defendida por aliados como uma forma de coibir desperdícios, como gastos com itens supérfluos identificados em auditorias anteriores, mas críticos apontam que a medida causa transtornos operacionais. Agências como o Serviço Nacional de Parques e o Pentágono relataram dificuldades para adquirir suprimentos básicos, enquanto laboratórios da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) enfrentam atrasos em pesquisas.

O plano do DOGE também inclui a revisão de contratos e propriedades federais, com a venda de ativos subutilizados, como o prédio da antiga Webster School em Washington, D.C., que rendeu 4,1 milhões de dólares. A administração Trump afirma que essas ações já geraram economias iniciais, embora algumas estimativas do DOGE, como a alegação de 8 bilhões de dólares economizados em um contrato do ICE, tenham sido corrigidas para valores menores, como 8 milhões. O governo promete relatórios periódicos para detalhar os avanços, enquanto o debate sobre os impactos continua no Congresso e na sociedade.

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