O Papa Leão XIV fez um pronunciamento marcante em 1º de junho de 2025, na Basílica de São Pedro, comprometendo-se a proteger a doutrina tradicional da Igreja Católica e a enfrentar o que descreveu como uma “confusão moral e espiritual” imposta pela modernidade. O pontífice afirmou que a Igreja permanece “ancorada na fé de dois mil anos, e não cederá às pressões de uma cultura que busca diluir os ensinamentos de Cristo”, conforme reportado pela Catholic News Agency e L’Osservatore Romano.
Desde sua eleição em março de 2025 após a renúncia do Papa Francisco, Leão XIV tem focado na necessidade de uma Igreja firme em seus princípios. Em sua primeira encíclica, Veritas Aeterna, publicada em maio, ele rejeitou interpretações que buscam adequar os ensinamentos católicos sobre casamento, família e santidade da vida às tendências contemporâneas. O Papa, com formação em teologia dogmática, também criou uma comissão para revisar práticas litúrgicas, visando restaurar elementos tradicionais, como o uso mais amplo da Missa Tridentina.
O pontífice abordou os desafios da secularização e da tecnologia, alertando que ferramentas como a inteligência artificial devem servir “à dignidade humana, não substituí-la”. Em abril de 2025, na Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, ele exortou os católicos a resistirem à “cultura do relativismo”. Sua postura tem sido bem recebida por movimentos católicos tradicionais, com aumento na participação em missas em latim em regiões como os Estados Unidos e a Polônia.
Apesar do apoio de setores conservadores, a postura de Leão XIV gerou críticas de organizações progressistas, como a We Are Church, que veem um possível retrocesso em relação às reformas do Papa Francisco. O Papa, contudo, insiste que sua missão é unir os fiéis em torno da verdade imutável da Igreja. Ele anunciou um sínodo para 2026, focado em “fortalecer a identidade católica” e debater como a Igreja pode responder à modernidade sem comprometer sua doutrina.



