Ofensiva contra jogo do bicho que prendeu clã Razuk ainda tem 3 foragidos após prisão de 17 em ação

José Ricardo

A ofensiva contra o jogo do bicho em Mato Grosso do Sul que teve a prisão do clã Razuk ainda tem três foragidos. Foram 17 presos pelo Gaeco( Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), na 4º fase da Sucessione, deflagrada no dia 25 de novembro. 

A operação resultou na apreensão de R$ 274,9 mil em espécie, € 1,06 mil em euros e diversas folhas de cheque, evidenciando o expressivo poderio financeiro da organização criminosa. Também foram recolhidas duas armas de fogo, munições, dezenas de máquinas do jogo do bicho, além de documentos,  anotações, notebooks e celulares utilizados nas atividades ilícitas.

Foram cumpridos 20 mandados de prisão preventiva — sendo 17 efetivados até o momento, e três ainda foragidos. São eles: Flávio Henrique Espíndola Figueiredo, de 36 anos, e Gerson Chahuan Tobji, 48 anos, e Willians Ribeiro de Oliveira, de 43 anos, também tem mandado de prisão.

Os mandados foram cumpridos em Campo Grande, Corumbá, Dourados, Maracaju e Ponta Porã, além de alvos nos Estados do Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul.

As fases anteriores da Operação Successione evidenciaram a existência de uma organização criminosa armada e violenta, dedicada à exploração de jogos ilegais, à prática de corrupção e a outros delitos correlatos. O grupo também foi responsabilizado por roubos mediante emprego de arma de fogo, na disputa pelo monopólio do jogo do bicho em Campo Grande, após o vácuo deixado pela Operação Omertà.

Com o avanço das investigações, foram identificados outros 20 integrantes da organização criminosa, incluindo novos líderes, que atuavam para consolidar o domínio do grupo sobre o jogo ilegal em Mato Grosso do Sul.

Forte presença em Dourados

Além de atuar em Campo Grande, o clã Razuk tinha forte presença em Dourados e na região sul de Mato Grosso do Sul — além de influência política.

A equipe cita que, mesmo após a deflagração da Sucessione, em 2023 (que teve Neno Razuk como um dos alvos), a família Razuk continuou explorando o jogo do bicho em Dourados. A mãe do deputado, Délia Razuk, foi prefeita do município.

“[…] diversos pontos estratégicos da cidade, onde podem ser anotadas as apostas, o que somente se consegue mediante conivência de funcionários públicos responsáveis pela fiscalização e repressão da atividade ilícita”, informa a investigação.

Além disso, a promotoria ainda menciona o envolvimento de servidores públicos, que fariam ‘vista grossa’. “[…] tem-se o envolvimento das organizações criminosas com a classe política, reforçando seu poderio e a dificuldade de serem combatidas pelos órgãos de fiscalização e segurança pública”, diz o documento do Gaeco.

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