Há cidades que parecem nascer com um destino escrito nas estrelas. Jateí, em nossa região, é uma dessas joias raras que, silenciosa e serena, agora brilha no cenário nacional como a melhor cidade brasileira para se viver, segundo o ranking elaborado pela Gazeta do Povo do Paraná.
Foram 27 indicadores, aplicados com rigor a todos os 5.570 municípios do país. Números, estatísticas, pesos proporcionais — tudo isso se transformou em uma régua fria e objetiva. Mas o que os números revelaram, na verdade, é o calor humano que transborda das ruas de Jateí, o cuidado com a vida cotidiana, a simplicidade que se converte em qualidade de existência.
Na praça central, onde o tempo parece correr mais devagar, a notícia virou motivo de festa. Crianças brincam, idosos sorriem, comerciantes celebram. A prefeita Cileide Cabral (PSDB) e outras lideranças, como o ex-prefeito Eraldo Leite, emocionados, comemoram não apenas um título, mas o reconhecimento de uma história construída com esforço coletivo.
Jateí não é apenas estatística. É o cheiro do café fresco nas manhãs, o abraço entre vizinhos, a tranquilidade de caminhar sem pressa. É o reflexo de uma comunidade que entende que viver bem não é luxo, mas direito.
E nesta última semana de 2025, quando o país inteiro se prepara para virar a página do calendário, Jateí nos lembra que felicidade pode ser medida em gestos simples, em ruas seguras, em sonhos possíveis.
Jateí é mais que a melhor cidade para se viver. É a prova de que, quando o povo se une, até os números se rendem à poesia da vida.
ANTONIO NERES

