O governo dos Estados Unidos anunciou a celebração de acordos-quadro com os países da América Latina como Argentina, Ecuador, Guatemala e El Salvador, que incluem a eliminação de tarifas em produtos agrícolas específicos, como café, bananas e carne bovina, produzidos nas referidas nações.
De acordo com as divulgações oficiais, as tarifas recíprocas permanecerão em 10% para Argentina, Guatemala e El Salvador, e em 15% para o Equador, com exceção de determinados produtos que não são produzidos em quantidade suficiente nos EUA e que estão sendo isentos da tarifa.
O presidente Donald Trump afirmou que os benefícios tarifários serão concedidos apenas a parceiros comerciais que adotem “relações verdadeiramente equilibradas”; a declaração foi utilizada em nota divulgada junto ao anúncio.
No entanto, o Brasil permanece fora desses benefícios, com a manutenção da sobretaxa de 40% adicional. Essa exceção, justificada pelo Secretário do Tesouro dos EUA, em declarações recentes, decorre de preocupações persistentes com violações à liberdade de expressão, avanços em direitos humanos e interferências judiciais que afetam o fluxo comercial bilateral.
Implementada via ordem executiva presidencial, a medida visa pressionar por reformas que garantam um ambiente de negócios previsível e alinhado aos valores democráticos compartilhados entre as nações. Trump reforçou essa postura ao afirmar que “os benefícios serão aplicados apenas a parceiros que adotem relações verdadeiramente equilibradas”, uma declaração que ecoa a ênfase em parcerias baseadas em confiança e reciprocidade, essenciais para o florescimento de economias livres.
Os acordos anunciados também incluem provisões para eliminação de impostos sobre serviços digitais atribuídos a empresas dos EUA e simplificação de barreiras regulatórias para exportações americanas.



