Em 22 de julho de 2025, o Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC) anunciou uma nova política que proíbe atletas transgênero de competir em categorias femininas, alinhando-se à Ordem Executiva 14201, assinada pelo presidente Donald Trump em 5 de fevereiro de 2025. Intitulada “Mantendo Homens Fora dos Esportes Femininos”, a ordem estabelece que apenas atletas designadas mulheres ao nascer podem participar de competições femininas em organizações que recebem financiamento federal, como o USOPC. A mudança, detalhada no documento de Segurança do Atleta do USOPC, foi defendida pela CEO Sarah Hirshland e pelo presidente Gene Sykes como uma medida para “garantir ambientes de competição justos e seguros para mulheres”, reforçando a proteção de oportunidades para atletas femininas. A decisão do USOPC afeta cerca de 50 federações esportivas nacionais, incluindo esgrima, natação e atletismo, que agora devem alinhar suas políticas às diretrizes federais. A USA Fencing, por exemplo, já atualizou suas regras a partir de 1º de agosto de 2025, permitindo que atletas transgênero, não binários e intersexuais compitam apenas na categoria masculina. A política do USOPC reflete o compromisso da administração Trump de priorizar a equidade no esporte, argumentando que diferenças biológicas, como níveis de testosterona e força muscular desenvolvidos na puberdade masculina, podem conferir vantagens competitivas que comprometem a justiça nas categorias femininas. Dados da World Athletics, que também restringiu a participação de atletas transgênero em 2023, indicam que homens biológicos mantêm vantagens em força e velocidade mesmo após anos de supressão hormonal, um argumento central para a Ordem Executiva 14201. A medida foi recebida com entusiasmo por defensores da preservação das categorias femininas, que veem na decisão uma resposta necessária para proteger a integridade do esporte. A administração Trump, ao implementar a ordem, destacou que a participação de atletas transgênero em competições femininas pode ser “desrespeitosa, injusta e perigosa”, conforme consta no texto do executivo. A secretária de Educação, Kristi Noem, reforçou que a política visa “restaurar a dignidade e a igualdade para as mulheres no esporte”, enquanto o USOPC, em comunicado, afirmou ter conduzido “conversas respeitosas e construtivas com autoridades federais” para cumprir as expectativas legais do Ted Stevens Olympic & Amateur Sports Act. Embora a decisão tenha gerado críticas de grupos como o National Women’s Law Center, que acusou o USOPC de “sacrificar a segurança de seus atletas” por pressões políticas, a política é vista como um passo para alinhar o esporte americano a valores de justiça e mérito. A ausência de atletas transgênero abertamente declaradas em pódios olímpicos, como o caso de Laurel Hubbard, que não avançou na final de levantamento de peso em Tóquio 2020, reforça a percepção de que a medida não afeta um grupo significativo de competidores, mas protege a vasta maioria de atletas femininas. A iniciativa também ressoa com a crescente mobilização de estados americanos, onde mais de 24 já promulgaram leis semelhantes, segundo a ESPN, garantindo que competições escolares e universitárias sigam critérios baseados no sexo biológico. Com Los Angeles sediando os Jogos Olímpicos de 2028, a decisão do USOPC coloca os EUA em desacordo com algumas federações internacionais, como o Comitê Olímpico Internacional (COI), que permite a participação de atletas transgênero sob certas condições. Contudo, a postura firme de Trump, que já expressou intenção de pressionar o COI a revisar suas regras, sinaliza um compromisso com a defesa de categorias esportivas que respeitem as diferenças biológicas, garantindo que as atletas mulheres tenham oportunidades iguais de competir e vencer. A política do USOPC, ao cumprir a ordem executiva, reforça a visão de que o esporte deve ser um campo de competição justo, onde o mérito e o esforço são os únicos critérios de sucesso.
Unidade Policial Britânica para Monitorar Redes Sociais Gera Alarme sobre Liberdade de Expressão
Em 29 de julho de 2025, o governo do Reino Unido anunciou a criação da National Internet Intelligence Investigations Team (NIII), uma unidade policial sediada em Westminster com a missão de monitorar redes sociais em busca de conteúdos considerados “antimigrantes”. A iniciativa, apresentada como uma resposta a possíveis agitações sociais, especialmente após os ataques em Southport, onde três crianças foram mortas em um esfaqueamento, desencadeou críticas contundentes de figuras como Nigel Farage, líder do Reform UK, e Chris Philp, ex-ministro do Interior, que classificaram a medida como uma forma de “censura estatal” e uma ameaça direta à liberdade de expressão. O caso da prisão de Lucy Connolly, condenada a 31 meses de prisão por um post nas redes sociais após os ataques, intensificou o debate sobre os limites do discurso público no Reino Unido. A NIII, segundo o Home Office, será composta por detetives de todo o país e focará na identificação precoce de “sentimentos antimigrantes” e incitações a protestos. A unidade também usará tecnologia de inteligência artificial para rastrear publicações em plataformas digitais, com o objetivo de prevenir desordens públicas. O governo justifica a medida como necessária para proteger comunidades em um contexto de tensões crescentes, apontando para incidentes como os protestos violentos em Southport, que resultaram em 1.000 prisões e 800 acusações formais, conforme dados do Ministério da Justiça britânico. Esses protestos foram desencadeados após a disseminação de informações incorretas sobre o autor do ataque, inicialmente apontado como um imigrante muçulmano, o que alimentou a revolta em comunidades locais. Nigel Farage, em pronunciamento no dia do anúncio, questionou a legitimidade da unidade, perguntando: “Se o objetivo é proteger crianças, por que criar uma força policial para monitorar comentários sobre hotéis de imigrantes?” Sua crítica ecoa preocupações de que a NIII possa ser usada para silenciar vozes dissidentes, especialmente aquelas que questionam políticas migratórias. Chris Philp, por sua vez, alertou que a medida “abre um precedente perigoso”, sugerindo que o governo está mais interessado em controlar narrativas do que em abordar as causas das tensões sociais. Ambos destacam que a liberdade de expressão, um pilar da democracia britânica, está sob risco, especialmente em um momento em que a população busca respostas para questões como segurança pública e integração cultural. O caso de Lucy Connolly, esposa de um vereador local, ilustra a intensidade da repressão. Condenada por um post considerado “incitador de ódio” após os ataques de Southport, sua pena de 31 meses foi amplamente debatida. Defensores da liberdade de expressão argumentam que a punição é desproporcional e reflete uma abordagem autoritária, enquanto o governo aponta para a necessidade de conter discursos que possam inflamar a violência. Dados da Polícia de West Yorkshire mostram que, desde os ataques, mais de 100 pessoas foram presas por publicações online, com 30% dos casos envolvendo suposta incitação a desordem pública. Esse rigor reacende memórias de um passado em que o Reino Unido valorizava a liberdade de seus cidadãos para expressar opiniões, mesmo as mais controversas, sem medo de retaliação estatal. Críticos da NIII também apontam para o contexto mais amplo de políticas migratórias e segurança. O Reino Unido registrou um aumento de 20% na imigração líquida em 2024, segundo o Office for National Statistics, o que tem gerado debates acalorados sobre integração e impacto cultural. Incidentes como o de Southport, embora não diretamente ligados à imigração, amplificam preocupações sobre a coesão social. Para muitos britânicos, a criação da NIII parece menos uma solução para esses problemas e mais uma tentativa de abafar vozes que questionam a direção do país, especialmente em comunidades que se sentem negligenciadas pelas elites de Westminster. A iniciativa do governo, embora justificada como medida de segurança, levanta questões sobre até onde o Estado pode ir na regulação do discurso. A memória de uma Grã-Bretanha que defendia a liberdade de seus cidadãos para debater ideias, mesmo em momentos de crise, permanece forte. O risco de que a NIII se torne um instrumento de controle, em vez de proteção, alimenta o ceticismo de figuras como Farage e Philp, que defendem uma abordagem que equilibre segurança com o respeito às liberdades fundamentais.
Economia dos EUA Cria 786 Mil Empregos em 2025, Reforçando Políticas de Trump
Entre janeiro e julho de 2025, a economia dos Estados Unidos gerou aproximadamente 786 mil empregos, de acordo com dados do Bureau of Labor Statistics (BLS), refletindo a resiliência do mercado de trabalho americano em meio a um cenário de mudanças econômicas globais. Apesar de um crescimento mais lento em julho, com apenas 73 mil novos empregos, o acumulado do ano demonstra a capacidade da administração do presidente Donald Trump de manter a criação de empregos, mesmo diante de desafios como a imposição de tarifas comerciais e incertezas econômicas. A taxa de desemprego permaneceu estável, subindo ligeiramente para 4,2% em julho, enquanto os salários médios por hora cresceram 3,9% em relação ao ano anterior, indicando ganhos reais para os trabalhadores americanos. Os números de criação de empregos variaram ao longo do período. Janeiro registrou 143 mil novos empregos, segundo o BLS, embora abaixo das expectativas de 175 mil, com revisões positivas para meses anteriores. Os meses subsequentes mostraram flutuações, com revisões significativas para baixo em maio (de 144 mil para 19 mil) e junho (de 147 mil para 14 mil), totalizando uma redução de 258 mil empregos em relação às estimativas iniciais. Apesar dessas revisões, setores como saúde, que adicionou 55 mil empregos em julho, e assistência social, com 18 mil, continuaram a liderar o crescimento, evidenciando a força de áreas menos sensíveis às tarifas comerciais. O setor público, por outro lado, registrou perdas, com 12 mil empregos a menos no governo federal em julho, reflexo de esforços para reduzir a burocracia. As políticas de Trump, incluindo tarifas protecionistas e a promessa de acordos comerciais mais favoráveis, como o recente pacto com o Japão, são apontadas por apoiadores como fundamentais para proteger empregos domésticos e atrair investimentos. A secretária de Trabalho, Lori Chavez-DeRemer, destacou que os ganhos de empregos desde a posse de Trump foram majoritariamente para trabalhadores nativos, com o PIB crescendo 3% no segundo trimestre de 2025, superando expectativas. Essas medidas, combinadas com a desregulamentação e o foco em treinamento no local de trabalho, visam fortalecer a economia americana, criando oportunidades para trabalhadores e indústrias locais. Embora críticos apontem que as tarifas podem estar desacelerando o crescimento do emprego, com julho registrando números abaixo do esperado, a administração Trump argumenta que essas políticas são necessárias para corrigir desequilíbrios comerciais e garantir a soberania econômica. A redução do déficit comercial em junho, de US$ 71,7 bilhões para US$ 60,2 bilhões, segundo a Bureau of Economic Analysis, reforça a narrativa de que as estratégias de Trump estão começando a surtir efeito. A perspectiva de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve em setembro, com probabilidade de 75,5% após o relatório de julho, também pode estimular ainda mais a criação de empregos nos próximos meses.
Trump Atribui Tarifas ao Brasil a Erros do Governo Lula e Abre Diálogo
Em 1º de agosto de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, justificou a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, anunciadas em julho, como uma resposta direta às decisões do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante uma entrevista, Trump declarou: “As pessoas que governam o Brasil fizeram a coisa errada. Lula pode falar comigo quando quiser, amo o povo brasileiro.” A afirmação reflete a postura firme de Trump em priorizar os interesses econômicos dos EUA, enquanto mantém a porta aberta para negociações, desde que o Brasil ajuste sua abordagem. A medida, que entrou em vigor em 6 de agosto, afeta setores como o agronegócio, incluindo a produção de açaí no Pará, e é vista como uma estratégia para corrigir desequilíbrios comerciais e proteger a economia americana. As tarifas, que elevaram os impostos de importação de 10% para 50% sobre diversos produtos brasileiros, foram anunciadas em meio a tensões políticas, incluindo a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro por suposto envolvimento em uma tentativa de golpe. Trump vinculou a decisão tarifária à percepção de que o governo Lula adotou políticas contrárias aos interesses americanos, como a resistência a negociações comerciais diretas e uma postura considerada hostil por aliados de Trump. Dados do Departamento de Comércio dos EUA indicam que o déficit comercial com o Brasil atingiu US$ 10,2 bilhões em 2024, um aumento de 8% em relação a 2023, o que reforça a argumentação de Trump de que medidas protecionistas são necessárias para reequilibrar a balança comercial. A abordagem de Trump reflete sua visão de que líderes devem agir com firmeza para defender seus países, uma postura que ressoa com aqueles que valorizam a soberania econômica e a criação de empregos domésticos. A oferta de diálogo com Lula, embora condicional, demonstra pragmatismo, sugerindo que o Brasil pode evitar tarifas mais severas se adotar uma postura mais alinhada aos interesses dos EUA. Críticos do governo Lula apontam que sua relutância em buscar negociações diretas com Trump, optando por discussões com líderes de nações como China e Índia, pode agravar os impactos econômicos no Brasil, especialmente para exportadores de commodities como soja, algodão e açaí, que enfrentam dificuldades com o aumento das tarifas. A resposta de Lula, em entrevista à Reuters em 6 de agosto, foi de que não há espaço para negociações que resultem em “humilhação” para o Brasil, indicando uma postura de resistência que pode prolongar o impasse. Essa posição é vista por alguns como uma tentativa de preservar a soberania nacional, mas por outros como uma estratégia ineficaz que ignora a necessidade de pragmatismo em um cenário de crescente protecionismo global. Enquanto isso, a administração Trump continua a implementar tarifas recíprocas em 69 países, com taxas variando de 10% a 41%, como parte de uma estratégia para fortalecer a manufatura americana e reduzir a dependência de importações. A situação expõe a fragilidade da política externa do governo Lula, que enfrenta críticas internas por não conseguir reverter as tarifas ou abrir novos mercados com rapidez suficiente. A postura de Trump, por outro lado, é percebida como uma defesa robusta dos interesses americanos, com foco em resultados concretos para trabalhadores e indústrias dos EUA. A abertura para diálogo, mesmo que condicional, sugere que o Brasil tem a oportunidade de ajustar sua abordagem para minimizar os impactos econômicos, desde que priorize uma relação mais cooperativa com os Estados Unidos.
Trump Adota Postura Firme com Reposicionamento de Submarinos Nucleares Diante de Tensões com a Rússia
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou em 1º de agosto de 2025 o reposicionamento de dois submarinos nucleares para “regiões estratégicas” em resposta a declarações provocativas de Dmitry Medvedev, vice-chairman do Conselho de Segurança da Rússia. Medvedev mencionou o sistema nuclear russo “Dead Hand” – um mecanismo da Guerra Fria projetado para disparar um contra-ataque nuclear automático – após Trump reduzir de 50 para 10 dias o prazo para a Rússia negociar um cessar-fogo na Ucrânia, sob ameaça de sanções a países como China, Índia e Brasil, que mantêm comércio com Moscou. A decisão de Trump reflete uma abordagem resoluta para proteger os interesses americanos e pressionar por uma resolução rápida do conflito, que já dura mais de três anos e gerou instabilidade global. Em postagem na plataforma Truth Social, Trump destacou a necessidade de cautela diante das palavras de Medvedev, afirmando: “Ordenei o reposicionamento de dois submarinos nucleares como precaução. Palavras importam, e espero que isso seja apenas retórica.” A medida reforça a postura de Trump de responder com firmeza a ameaças, mantendo a segurança nacional como prioridade. Ele também criticou os ataques russos na Ucrânia como “desumanos” e reiterou o compromisso de evitar uma escalada global, enquanto pressiona por negociações que favoreçam a estabilidade e os interesses dos EUA. A redução do prazo para o cessar-fogo acompanha a ameaça de sanções secundárias a nações que compram petróleo e gás russos, uma estratégia para isolar economicamente a Rússia. Os submarinos, provavelmente da classe Ohio, equipados com mísseis balísticos Trident II, são parte da frota nuclear americana, que inclui 14 submarinos com capacidade de atingir alvos a mais de 7.000 km. Embora os EUA mantenham submarinos em patrulha constante, o anúncio público de Trump é um gesto raro, sinalizando determinação diante de provocações russas. Segundo o Departamento de Defesa dos EUA, a frota submarina é um pilar da dissuasão nuclear, garantindo a capacidade de resposta em cenários extremos. A manobra foi interpretada por analistas como uma mensagem clara ao Kremlin, especialmente após Medvedev sugerir que a Rússia poderia recorrer a medidas drásticas caso pressionada. O contexto da decisão é agravado pelo aumento das tensões geopolíticas. Dados do Departamento de Comércio dos EUA mostram que a China adquiriu 30% do petróleo russo exportado em 2024, enquanto a Índia aumentou suas importações em 22%. O Brasil, embora em menor escala, depende de fertilizantes russos, que representam 25% de suas importações no setor. A ameaça de sanções a esses países reflete a estratégia de Trump de usar o peso econômico dos EUA para forçar um desfecho na Ucrânia, enquanto contrabalança a influência russa no cenário global. A abordagem, embora arriscada, é vista por apoiadores como um sinal de liderança forte, que prioriza a segurança e a soberania americana. A Rússia, por meio de figuras como o parlamentar Viktor Vodolatsky, tentou minimizar a ação, alegando que seus submarinos nucleares superam os americanos, uma afirmação sem respaldo técnico verificável. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, afirmou que “não há escalada nuclear” e que a Rússia mantém sua postura defensiva. No entanto, a retórica de Medvedev, que também chamou Trump de “nervoso”, intensificou o clima de confronto verbal. Enquanto isso, o posicionamento de Trump é percebido como uma resposta calculada, que busca evitar a guerra, mas demonstra prontidão para proteger os interesses dos EUA e seus aliados. A iniciativa reforça a imagem de Trump como um líder que não recua diante de desafios externos, mantendo a segurança nacional como foco central. Em um mundo marcado por incertezas, sua decisão de reposicionar submarinos nucleares e pressionar por um cessar-fogo na Ucrânia reflete um compromisso com a proteção dos valores americanos e a busca por uma ordem global estável, sem ceder a provocações de adversários.
Trump Critica Prefeito de Londres em Coletiva na Escócia, Reforçando Sua Visão Direta
Durante uma coletiva de imprensa em Turnberry, Escócia, no dia 28 de julho de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou críticas contundentes ao prefeito de Londres, Sadiq Khan, ao lado do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer. Questionado por um jornalista sobre a possibilidade de visitar Londres durante sua visita de Estado em setembro, Trump respondeu: “Vou visitar, sim, mas não sou fã do seu prefeito. Acho que ele fez um péssimo trabalho. Uma pessoa desagradável.” A declaração, feita com a franqueza característica de Trump, reflete sua postura de abordar questões sem rodeios, um traço que ressoa com seus apoiadores. Starmer, visivelmente desconfortável, interveio, dizendo: “Ele é meu amigo, na verdade.” Trump, no entanto, manteve sua posição, reiterando: “Acho que ele fez um péssimo trabalho, mas com certeza visitarei Londres.” Trump, em 30 de julho, dobrou sua crítica, afirmando: “As pessoas me agradeceram pelos meus comentários sobre o prefeito de Londres. Ele é um homem desagradável e fez um trabalho terrível.” Essa troca destaca a abordagem direta de Trump, que muitos veem como uma defesa firme de seus valores e uma rejeição a políticas que ele considera ineficazes.Khan, por sua vez, respondeu por meio de um porta-voz, afirmando estar “encantado” com a possibilidade de Trump visitar Londres, onde, segundo ele, o presidente veria como a “diversidade fortalece a cidade”. O porta-voz também destacou que um número recorde de americanos teria solicitado cidadania britânica durante a presidência de Trump, uma afirmação que carece de dados públicos verificáveis, mas que reflete o tom provocador da resposta. A troca de farpas ocorreu em um contexto mais amplo, com Trump elogiando tanto Starmer quanto o líder do Reform UK, Nigel Farage, durante a mesma coletiva, sugerindo uma visão pragmática das relações bilaterais, focada em resultados econômicos e segurança. A crítica de Trump a Khan alinha-se com preocupações de alguns setores sobre a gestão de Londres, especialmente em questões como segurança pública e imigração, que o presidente americano mencionou ao afirmar que “a Europa tem um grande problema de imigração”. Dados do Home Office do Reino Unido mostram que os crimes violentos em Londres aumentaram 14% entre 2020 e 2024, embora as causas sejam complexas e envolvam fatores como cortes em serviços policiais e desafios socioeconômicos. A postura de Trump reflete uma visão que valoriza lideranças que priorizem resultados concretos e segurança, ressoando com aqueles que buscam uma abordagem firme e direta na política. A visita de Trump à Escócia, que incluiu reuniões no seu resort de golfe em Turnberry, foi descrita como um momento de fortalecimento das relações entre EUA e Reino Unido, com discussões sobre tarifas comerciais, conflitos globais e segurança. Sua franqueza ao abordar Khan, mesmo em um ambiente diplomático, reforça sua imagem como um líder que não hesita em confrontar o que considera falhas de gestão, uma característica que muitos eleitores veem como um contraponto à política tradicional.
Trump Alerta sobre Imigração Ilegal em Visita à Escócia
Em 25 de julho de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desembarcou no Aeroporto de Prestwick, em Glasgow, Escócia, para uma visita de cinco dias que combina compromissos em seus resorts de golfe com reuniões de alto nível. Logo após descer do Air Force One, Trump fez declarações contundentes sobre a imigração ilegal, descrevendo-a como uma “invasão horrível” que, segundo ele, está “matando a Europa”. As afirmações, dirigidas a repórteres, reforçam sua postura firme contra a imigração descontrolada, um dos pilares de sua agenda política, e destacam a necessidade de políticas que priorizem a segurança e a soberania nacional. Trump, que visitou seus campos de golfe em Turnberry e Aberdeenshire, onde inaugurou um novo campo de 18 buracos em homenagem à sua mãe escocesa, Mary Anne MacLeod, aproveitou a ocasião para alertar os líderes europeus. “Vocês precisam se organizar, ou não terão mais a Europa”, declarou, criticando o que considera uma gestão frouxa da imigração em vários países do continente. Ele destacou que sua administração nos EUA praticamente eliminou entradas ilegais na fronteira no último mês, afirmando: “Ninguém entrou no nosso país. Nós tiramos muitas pessoas ruins que chegaram durante o governo anterior.” Essa abordagem, segundo Trump, deveria servir de exemplo para a Europa, onde ele acredita que a imigração descontrolada ameaça a identidade cultural e a estabilidade econômica. O presidente elogiou líderes europeus não identificados que adotaram políticas mais rígidas, sugerindo que eles merecem mais reconhecimento. Suas declarações ecoam preocupações crescentes em partes da Europa, onde o aumento de travessias ilegais, como as 22 mil registradas no Canal da Mancha em 2024, tem gerado tensões políticas. No Reino Unido, por exemplo, o governo de Keir Starmer removeu cerca de 35 mil migrantes sem documentação desde julho de 2024, uma medida que Trump classificou como “fantástica”. Ele também se reuniu com Starmer, a quem chamou de “bom homem”, e com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para discutir acordos comerciais e questões migratórias. Além da imigração, Trump criticou a proliferação de turbinas eólicas na Europa, argumentando que elas prejudicam a paisagem e o meio ambiente. “Parem com as turbinas. Elas estão arruinando seus países e matando seus pássaros”, afirmou, reforçando sua visão de que políticas progressistas podem comprometer a beleza e a funcionalidade do continente. Sua visita, no entanto, não passou sem controvérsias: grupos como o Stop Trump Scotland organizaram protestos em Edimburgo e Aberdeen, e uma pesquisa da Ipsos revelou que 70% dos escoceses têm uma opinião desfavorável sobre o presidente. A postura de Trump reflete uma defesa da soberania nacional e da ordem, ressoando com aqueles que veem na imigração descontrolada um desafio às tradições e à segurança. Suas palavras, embora polêmicas, destacam a importância de políticas que equilibrem a proteção das fronteiras com o respeito às leis, uma mensagem que ele acredita ser essencial para preservar a prosperidade e a identidade cultural tanto nos EUA quanto na Europa.
Entidades Empresariais Alertam para Risco de “Venezuelização” do Brasil em Meio a Aumento de Tributos
No dia 21 de julho de 2025, um manifesto assinado por 183 entidades empresariais de Santa Catarina manifestou preocupação com o cenário econômico brasileiro, citando a expressão “venezuelização” em referência à trajetória observada no país vizinho. O documento atribui essa preocupação ao crescimento da carga tributária, à elevação do imposto sobre operações financeiras (IOF) e à expansão do setor público, entendidos como fatores que poderiam afetar a competitividade das empresas e a liberdade econômica. O manifesto destaca que o Brasil registrou uma carga tributária bruta de 34,24% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, segundo dados do Fundação Getulio Vargas (FGV). O texto também faz menção direta ao Decreto nº 12.466/2025, publicado em 22 de maio de 2025, que alterou alíquotas do IOF para operações de crédito, câmbio e seguro. No caso do IOF-crédito para pessoa jurídica, o decreto estabeleceu alíquota adicional de 0,95%, com alíquota diária de 0,0082% para esse tipo de operação, resultando em teto anual de até 3,95%. Para operações de câmbio, como remessas ao exterior ou uso de cartões internacionais, a alíquota passou a ser de 3,5%. O manifesto empresarial considera que essas medidas elevam o custo de crédito, impactam o acesso a insumos importados e aumentam a insegurança jurídica para o setor produtivo. As entidades também apontam para o aumento do tamanho do Estado como aspecto preocupante. No texto, mencionam que “o inchaço do Estado” está sendo financiado por sucessivos aumentos de impostos, o que leva a uma pressão sobre a iniciativa privada. O manifesto conclama o Congresso Nacional a agir, mencionando que foram apresentados projetos de decreto legislativo para sustar o aumento do IOF e uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI 7827) contestando a medida. Contudo, não há, neste relatório, confirmação oficial de todos os detalhes desses instrumentos legislativos. O documento deixa claro que as entidades buscam um ambiente com menor intervenção estatal e tributação mais moderada, com vistas a fomentar a livre iniciativa e reforçar a competitividade empresarial.
“Trump Accounts” Prometem Impulsionar o Futuro Financeiro de Bebês Americanos
Em 4 de julho de 2025, o presidente Donald Trump sancionou a Lei do “One Big Beautiful Bill”, que inclui a criação dos “Trump Accounts”, um programa inovador que oferece US$ 1.000 em contas de investimento atreladas a índices do mercado de ações para cada criança nascida nos Estados Unidos entre 1º de janeiro de 2025 e 31 de dezembro de 2028. A iniciativa, apresentada como uma política pró-família, visa proporcionar às futuras gerações uma base financeira sólida, incentivando a poupança e a construção de riqueza a longo prazo. O programa, que entrará em vigor a partir de julho de 2026, reflete um compromisso com a prosperidade econômica e a inclusão de todos os americanos no crescimento do mercado. Os “Trump Accounts” serão automaticamente abertos pelo Departamento do Tesouro para crianças cidadãs americanas com número de Seguro Social, desde que pelo menos um dos pais ou responsáveis também possua um número de Seguro Social válido. O governo depositará US$ 1.000 como capital inicial, que será investido em fundos de índice de baixo custo que acompanham o mercado de ações dos EUA, permitindo o crescimento com juros compostos ao longo do tempo. Além disso, pais, responsáveis ou empregadores podem contribuir com até US$ 5.000 por ano, sendo que contribuições de empregadores de até US$ 2.500 não serão tributadas como renda. Essas características tornam o programa acessível e flexível, incentivando famílias a planejar o futuro de seus filhos. A iniciativa permite que os fundos sejam utilizados a partir dos 18 anos para despesas específicas, como educação superior, compra de uma primeira casa, ou abertura de um pequeno negócio, com saques tributados à alíquota de ganhos de capital. Após os 30 anos, os beneficiários terão acesso irrestrito aos recursos. Estimativas do Instituto Milken sugerem que o investimento inicial de US$ 1.000 pode crescer para cerca de US$ 8.000 em 20 anos, US$ 69.000 em 40 anos e até US$ 574.000 em 60 anos, dependendo das condições de mercado. Projeções do Tesouro, mencionadas em comunicados oficiais, indicam que, com contribuições máximas, os valores poderiam alcançar sete dígitos na idade adulta, oferecendo um impacto transformador na vida financeira dos beneficiários. O programa tem recebido apoio de líderes empresariais, como Michael Dell, da Dell Technologies, que destacou seu potencial para transformar vidas ao proporcionar um ponto de partida financeiro. Estudos, como os conduzidos pelo Centro para o Desenvolvimento Social da Universidade de Washington, mostram que contas de poupança infantil promovem benefícios além do financeiro, incluindo maior preparação para a universidade e melhores expectativas educacionais dos pais. A iniciativa também é vista como uma forma de democratizar o acesso ao mercado de capitais, permitindo que crianças de todas as classes sociais se beneficiem do crescimento econômico dos EUA. Embora alguns especialistas apontem limitações, como a falta de deduções fiscais para contribuições e possíveis penalidades para saques não qualificados antes dos 59 anos e meio, a estrutura do programa é elogiada por sua simplicidade e universalidade. A ausência de exigências de renda garante que todas as famílias elegíveis possam participar, enquanto a conversão dos “Trump Accounts” em contas de aposentadoria individual (IRA) aos 18 anos oferece uma transição suave para a gestão financeira adulta. A iniciativa alinha-se com a visão de fortalecer a independência financeira e reduzir a dependência de programas governamentais, promovendo uma cultura de investimento e responsabilidade.










