Em 23 de junho de 2025, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu, por 6 votos a 3, a favor do governo do presidente Donald Trump, permitindo a deportação de imigrantes sem status legal para países terceiros, mesmo sem garantias prévias de segurança no destino. A decisão revogou uma liminar emitida em abril pelo juiz distrital Brian Murphy, de Boston, que exigia que o governo notificasse os imigrantes e lhes desse a chance de contestar riscos de perseguição ou tortura nos países de destino, como o Sudão do Sul. A medida é vista como um marco na política migratória de Trump, que prioriza a segurança nacional e a aplicação rigorosa das leis de imigração. O governo Trump celebrou a decisão como uma vitória para a segurança pública. A porta-voz da Casa Branca, Abigail Jackson, declarou que a suspensão da liminar “reafirma a autoridade presidencial para remover imigrantes ilegais criminosos, tornando a América mais segura”. O Departamento de Segurança Interna (DHS) argumentou que a política é essencial para deportar estrangeiros condenados por crimes graves, como assassinato e assalto à mão armada, especialmente quando seus países de origem, como Venezuela ou Haiti, recusam-se a aceitá-los. Segundo o procurador-geral D. John Sauer, a decisão alivia pressões diplomáticas e reforça a soberania dos EUA na gestão de suas fronteiras. A controvérsia começou em fevereiro, quando o DHS intensificou deportações rápidas para países terceiros, como Sudão do Sul e El Salvador, sem notificação prévia. Grupos de direitos humanos, liderados pela União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), moveram uma ação coletiva, alegando que a prática viola o devido processo legal previsto na Constituição americana. O juiz Murphy, em sua liminar, destacou que o Sudão do Sul é classificado pelo Departamento de Estado como perigoso, com riscos de sequestros e conflitos armados, e determinou um prazo mínimo de 10 dias para que os imigrantes apresentassem pedidos de proteção. A Suprema Corte, no entanto, considerou que a ordem judiciais inferiores interferiam na autoridade executiva, especialmente em um contexto de políticas aprovadas nas eleições de novembro de 2024. A decisão provocou forte dissidência entre os três juízes liberais da Corte. A juíza Sonia Sotomayor, acompanhada por Elena Kagan e Ketanji Brown Jackson, classificou a medida como um “grave abuso” judicial, argumentando que ela expõe milhares de pessoas a riscos de violência, tortura ou morte em nações instáveis. “A Corte parece considerar mais aceitável que milhares sofram em locais remotos do que a possibilidade de um juiz distrital ter excedido sua autoridade ao exigir garantias constitucionais”, escreveu Sotomayor em uma dissidência de 19 páginas. Críticos apontam que a política pode levar a deportações para locais como a prisão de Cecot, em El Salvador, conhecida por denúncias de tortura. A decisão se soma a outras vitórias do governo Trump na Suprema Corte. Em maio, o tribunal autorizou a revogação do status legal de mais de 500 mil imigrantes de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela, protegidos por programas humanitários do governo Biden. A administração Trump também implementou incentivos, como um auxílio de US$ 1 mil, para encorajar a “autodeportação” de imigrantes, visando reduzir os custos estimados em US$ 17 mil por deportação forçada. Apesar das críticas, o governo sustenta que as medidas cumprem promessas de campanha para fortalecer as fronteiras e priorizar a segurança dos cidadãos americanos. Para leitores atentos, a decisão reforça a importância de políticas que equilibrem a aplicação da lei com a proteção da soberania nacional. A capacidade de um país de controlar suas fronteiras e gerenciar a imigração é vista como essencial para manter a ordem e a segurança, em um momento de desafios globais crescentes.
Trump Critica Israel e Irã por Fragilizarem Cessar-Fogo no Oriente Médio
Em 24 de junho de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou indignação com Israel e Irã por supostas violações de um cessar-fogo que ele anunciou na noite anterior, visando encerrar a “Guerra dos 12 Dias”. Falando a repórteres antes de embarcar para uma cúpula da Otan em Haia, Trump usou linguagem contundente: “Vocês têm dois países que lutam tanto e por tanto tempo que não sabem que p***a estão fazendo. Entendem isso?” A declaração reflete a frustração do presidente com a fragilidade da trégua, mediada pelos EUA e pelo Qatar, após um conflito que deixou dezenas de mortos e expôs tensões regionais. O cessar-fogo, anunciado por Trump na Truth Social, previa que o Irã suspenderia ataques à meia-noite (horário do leste dos EUA) de 24 de junho, com Israel seguindo 12 horas depois, culminando no fim oficial do conflito em 24 horas. Contudo, horas após o anúncio, um míssil iraniano atingiu um prédio residencial em Be’er Sheva, no sul de Israel, matando quatro pessoas e ferindo mais de 20, segundo autoridades israelenses. Israel acusou o Irã de violar a trégua, enquanto Teerã negou, afirmando que o ataque ocorreu antes do prazo estipulado. Em resposta, Israel bombardeou uma estação de radar perto de Teerã, o que levou Trump a exigir que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu contivesse suas forças. “Israel, não joguem essas bombas. Tragam seus pilotos para casa agora!”, escreveu Trump na Truth Social. O conflito, iniciado em 13 de junho com ataques israelenses a instalações nucleares iranianas, escalou com retaliações do Irã, incluindo o lançamento de mísseis contra a base americana de Al-Udeid, no Qatar, em 23 de junho. O Qatar, que abriga a base, condenou o ataque como uma “violação flagrante” de sua soberania, mas confirmou que suas defesas aéreas, com apoio americano, interceptaram os mísseis, sem vítimas. O emir do Qatar, Tamim bin Hamad al-Thani, desempenhou um papel central nas negociações do cessar-fogo, enquanto o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, pediu desculpas ao Qatar pela ação. Apesar das violações iniciais, sinais de desescalada surgiram. Israel reabriu seu espaço aéreo e suspendeu restrições civis, enquanto o Irã relatou a retomada de voos comerciais. A comunidade internacional, incluindo a ONU, pediu respeito à trégua, com o secretário-geral António Guterres alertando para o risco de uma “espiral de caos”. Trump, embora irritado, manteve otimismo, afirmando à CBS que o cessar-fogo “é ilimitado e vai durar para sempre”. No entanto, analistas apontam que questões como o programa nuclear iraniano e o apoio de Teerã a milícias regionais permanecem sem resolução, desafiando a estabilidade a longo prazo. Para leitores atentos, o episódio sublinha a importância de nações soberanas priorizarem a diplomacia para preservar a ordem regional. A contenção de conflitos históricos exige não apenas acordos, mas um compromisso com a estabilidade que respeite as fronteiras e a segurança de todos os envolvidos.
Míssil Iraniano Atinge Hospital Soroka em Beersheba e Escala Conflito com Israel
Um ataque com mísseis balísticos iranianos, ocorrido na madrugada de 19 de junho de 2025, atingiu diretamente o Soroka Medical Center, o maior hospital do sul de Israel, localizado em Beersheba, causando danos extensos e ferindo mais de 70 pessoas. O ataque, parte de uma barragem de cerca de 30 mísseis lançados pelo Irã, também impactou as cidades de Ramat Gan e Holon, próximas a Tel Aviv, deixando um total de 271 feridos em todo o país, incluindo quatro em estado grave, segundo o Ministério da Saúde de Israel. A ofensiva, classificada como “crime de guerra” pelas autoridades israelenses, intensificou a crise entre Israel e Irã, que já dura sete dias, e reforça a percepção de que o regime iraniano busca atingir alvos civis para maximizar danos. O Soroka Medical Center, que atende cerca de 1 milhão de pessoas na região do Negev, incluindo judeus, beduínos, cristãos e árabes, sofreu danos significativos em sua ala cirúrgica, evacuada previamente por ordem do Ministério da Saúde, o que evitou uma tragédia maior. Segundo o diretor do hospital, Shlomi Codish, o impacto causou a destruição de tetos, quebras de vidros e incêndios, com fumaça preta visível por horas. “Foi como um terremoto”, relatou o médico Vadim Bankovich, chefe do departamento de ortopedia, cuja sala fica a 100 metros do local atingido. A decisão de transferir pacientes para áreas protegidas e bunkers subterrâneos, implementada dias antes, foi crucial para minimizar vítimas, com a maioria dos feridos sofrendo lesões leves por estilhaços ou ondas de choque. O Irã, por meio da Guarda Revolucionária Islâmica, afirmou que o alvo principal era um suposto centro de comando e inteligência militar próximo ao hospital, no Parque Tecnológico Gav-Yam, negando intenção de atingir a instalação médica. No entanto, autoridades israelenses, incluindo o porta-voz militar Effie Defrin, refutaram a alegação, destacando que não há bases militares ou de inteligência nas proximidades do Soroka, com o Comando Sul da IDF localizado a mais de 2 km de distância. “O regime iraniano alvejou deliberadamente um hospital, um ato de terrorismo estatal e violação do direito internacional”, afirmou Defrin, apontando que o míssil utilizado dispersou submunições, ampliando o potencial de danos a civis. A resposta israelense foi imediata. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que visitou o local do ataque, prometeu que “os tiranos de Teerã pagarão o preço total” e destacou a precisão dos ataques de Israel contra alvos nucleares e militares iranianos, como as instalações de Arak, Natanz e Isfahan. O ministro da Defesa, Israel Katz, foi além, declarando que o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, “não pode mais existir” por ordenar ataques contra civis. Israel intensificou sua campanha aérea, destruindo lançadores de mísseis iranianos e alvos estratégicos em Teerã, enquanto o presidente americano Donald Trump, que aprovou ataques com bombardeiros B-2 contra as usinas nucleares iranianas, alertou que qualquer retaliação será respondida com força ainda maior. O ataque ao Soroka ocorre em um momento de fragilidade do regime iraniano, que enfrenta protestos internos e perdas significativas, incluindo a morte de comandantes militares e danos a infraestruturas críticas. A economia do Irã, já abalada por sanções que reduziram as exportações de petróleo em 70% desde 2018, sofre com os impactos dos bombardeios, que causaram mais de 600 mortes, segundo a Associated Press. A decisão de atacar um hospital, mesmo que acidental, reforça a imagem de um regime desesperado, incapaz de responder eficazmente à superioridade militar de Israel e dos EUA. Enquanto isso, a comunidade internacional, incluindo o secretário-geral da ONU, António Guterres, clama por diplomacia, com uma reunião marcada em Genebra entre ministros europeus e o chanceler iraniano Abbas Araghchi para discutir o programa nuclear. A destruição no Soroka Medical Center, que agora opera apenas para casos de emergência, simboliza os custos humanos do conflito. A evacuação de 200 pacientes para outros hospitais e a mobilização de equipes de resgate refletem a resiliência de Israel, mas também o peso de uma guerra que ameaça se intensificar. A determinação de Israel em continuar sua campanha, apoiada pela clareza estratégica de Trump, sinaliza que a pressão sobre o Irã não diminuirá até que suas ambições nucleares sejam eliminadas.
El Salvador Reformula Currículo Escolar para Priorizar Educação Essencial e Valores Tradicionais
O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou em 27 de fevereiro de 2024 a retirada de conteúdos relacionados à ideologia de gênero do currículo das escolas públicas do país. A medida, implementada pelo Ministério da Educação, incluiu a revisão de livros didáticos, guias pedagógicos e materiais audiovisuais, eliminando referências a temas de gênero e diversidade sexual. Segundo o governo, a decisão busca focar em disciplinas fundamentais, como matemática, ciências e língua espanhola, e reforçar valores tradicionais, alinhados à cultura e às expectativas da sociedade salvadorenha. A iniciativa gerou apoio entre setores conservadores, mas também críticas de organizações que defendem os direitos humanos. O ministro da Educação, José Mauricio Pineda, utilizou as redes sociais para confirmar a medida, afirmando que “o sistema educativo deve preparar os jovens para os desafios do futuro, sem distrações de conteúdos que não refletem as prioridades do país”. O governo destacou que a reformulação curricular visa melhorar a qualidade da educação, apontando que apenas 30% dos alunos do ensino fundamental dominam habilidades básicas de leitura e matemática, segundo dados do Banco Mundial de 2023. A ênfase em valores tradicionais, como família, respeito e responsabilidade, foi apresentada como uma forma de fortalecer a coesão social em um país que enfrenta desafios históricos, como violência e desigualdade. A decisão de Bukele reflete uma visão de governo que prioriza a soberania cultural e a preservação de costumes enraizados na sociedade salvadorenha, onde cerca de 80% da população se identifica como cristã, conforme pesquisa da Pew Research de 2020. Autoridades afirmaram que a remoção da ideologia de gênero não implica discriminação, mas sim uma escolha por conteúdos que atendam às demandas dos pais, que, em enquetes locais, expressaram preferência por uma educação centrada em princípios tradicionais. O governo também determinou que professores que insistirem em abordar temas de gênero poderão enfrentar sanções, incluindo demissão, para garantir o cumprimento da nova diretriz. Críticos da medida, como a organização Human Rights Watch, argumentaram que a exclusão desses conteúdos pode marginalizar minorias e limitar o debate sobre diversidade, essencial para uma sociedade inclusiva. A Anistia Internacional expressou preocupação com o impacto da decisão no combate à discriminação de gênero, destacando que El Salvador já enfrenta desafios na proteção de direitos de grupos vulneráveis. No entanto, o governo refutou as críticas, afirmando que a prioridade é formar cidadãos preparados para contribuir com o desenvolvimento nacional, sem adotar agendas externas. A reformulação curricular ocorre em um contexto de alta popularidade de Bukele, que mantém aprovação de cerca de 83%, segundo pesquisa da Universidade Centroamericana (UCA) de maio de 2025. Sua gestão, marcada por políticas de segurança que reduziram a violência de gangues, também tem apostado em medidas que reforçam valores conservadores, como a promoção de eventos culturais que celebram a família e a identidade nacional. A decisão sobre o currículo escolar reforça essa abordagem, alinhando-se às expectativas de uma base de apoio que valoriza a retomada de princípios tradicionais em um país que busca reconstruir sua estabilidade social.
Netanyahu Celebra Ataques de Trump às Usinas Nucleares do Irã como um Marco Histórico
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, elogiou publicamente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela decisão de autorizar ataques aéreos contra três instalações nucleares iranianas – Fordow, Natanz e Isfahan – em 21 de junho de 2025. Em um pronunciamento em vídeo, Netanyahu afirmou que a “ousada decisão” de Trump de atingir o coração do programa nuclear iraniano “mudará a história” e representa um passo crucial para a segurança global. “Primeiro vem a força, depois a paz”, declarou, destacando a doutrina de “paz através da força” compartilhada por ambos os líderes. A operação, que envolveu bombardeiros B-2 Spirit e bombas “bunker buster” GBU-57, foi descrita como um “sucesso espetacular” por Trump, que exigiu a rendição incondicional do Irã para evitar novos ataques. Os ataques americanos, coordenados com Israel, marcaram a entrada direta dos EUA no conflito que começou em 13 de junho, quando Israel lançou uma ofensiva contra alvos nucleares e militares iranianos, matando comandantes como Hossein Salami e Mohammad Bagheri. Netanyahu, que há décadas pressiona por ações contra o programa nuclear do Irã, classificou a intervenção como um “marco” para neutralizar a ameaça de um Irã nuclear. “A história registrará que Trump agiu contra o regime mais perigoso com as armas mais perigosas”, afirmou, segundo o Valor Econômico. A operação, chamada “Midnight Hammer”, utilizou 14 bombas de 30 mil libras em Fordow, uma instalação subterrânea considerada a “joia da coroa” do programa nuclear iraniano, conforme a BBC. O Irã, por meio da agência estatal IRNA, confirmou os ataques, mas minimizou os danos, alegando que as instalações foram evacuadas e que não havia material radioativo presente. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que não detectou aumento nos níveis de radiação, mas imagens de satélite da Maxar Technologies mostram crateras significativas em Fordow, sugerindo impactos substanciais. O ministro iraniano das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, condenou a ação como uma “violação do direito internacional” e prometeu “consequências duradouras”, enquanto o líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, permanece isolado em um bunker, temendo assassinatos, segundo a Reuters. A resposta iraniana incluiu o lançamento de mísseis contra Israel, atingindo o Soroka Medical Center em Beersheba e ferindo mais de 70 pessoas, um ato que Netanyahu classificou como “terrorismo estatal”. Apesar de um cessar-fogo anunciado por Trump em 23 de junho, violações mútuas, como ataques iranianos a bases americanas no Qatar e novos bombardeios israelenses em Teerã, mantêm a tensão elevada. A AIEA alertou que ataques a instalações nucleares são “profundamente preocupantes” devido ao risco de desastres radiológicos, mas Netanyahu insistiu que a operação era necessária para impedir que o Irã, que enriqueceu urânio a 60%, adquirisse armas nucleares. A decisão de Trump, apoiada por Netanyahu, reflete uma abordagem de força para conter um regime que, por décadas, desafia tratados internacionais e financia grupos como o Hezbollah e o Hamas. A parceria entre os dois líderes, consolidada por anos de alinhamento, como nos Acordos de Abraão, demonstra um compromisso com a segurança de Israel e a estabilidade regional. Enquanto o Irã enfrenta perdas militares e crise interna, com protestos crescentes e uma economia abalada por sanções, a ação de Trump e Netanyahu fortalece a posição de Israel, enviando um recado claro sobre a intolerância a ameaças nucleares.
Khamenei, Temendo Assassinato, Isola-se em Bunker e Nomeia Sucessores
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, de 86 anos, está escondido em um bunker em Teerã, com medo de ser alvo de um assassinato por Israel ou pelos Estados Unidos, em meio à escalada do conflito iniciado em 13 de junho de 2025. Segundo fontes iranianas citadas pelo The New York Times, Khamenei suspendeu todas as comunicações eletrônicas, como celulares e internet, para evitar ser localizado, passando a se comunicar exclusivamente por meio de um assessor de confiança. Em um movimento inédito, ele nomeou três clérigos seniores como potenciais sucessores, caso seja eliminado, sinalizando sua preocupação com a sobrevivência do regime teocrático que lidera desde 1989. A decisão reflete o momento de extrema vulnerabilidade do Irã, após ataques devastadores de Israel e dos EUA contra suas instalações nucleares. A paranoia de Khamenei é alimentada por ameaças diretas de líderes israelenses, como o ministro da Defesa, Israel Katz, que declarou que o aiatolá “não pode continuar a existir”, e pelo presidente americano Donald Trump, que afirmou saber sua localização exata, mas optou por não eliminá-lo “por enquanto”. Os ataques aéreos israelenses, apoiados pelos EUA, destruíram usinas nucleares em Fordow, Natanz e Isfahan, matando comandantes de alto escalão, como Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior, e cientistas nucleares. A perda de 11 oficiais militares e 14 cientistas em uma semana intensificou o temor de infiltração israelense, levando o Ministério da Inteligência iraniano a ordenar que oficiais e comandantes permaneçam escondidos e evitem comunicações digitais. Khamenei, que normalmente opera de um complexo fortificado em Teerã, conhecido como “beit rahbari”, foi transferido para um bunker em Lavizan, no nordeste da capital, segundo a Iran International. Sua decisão de nomear sucessores, comunicada à Assembleia de Especialistas, o órgão responsável por escolher o próximo líder supremo, visa garantir a continuidade do regime em caso de sua morte. Surpreendentemente, seu filho, Mojtaba Khamenei, de 56 anos, um clérigo próximo à Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) e considerado um favorito, não está entre os três indicados. Outro possível sucessor, o ex-presidente Ebrahim Raisi, morreu em um acidente de helicóptero em 2024. A exclusão de Mojtaba pode ser uma tentativa de protegê-lo de ataques ou evitar a percepção de uma sucessão dinástica, que poderia desestabilizar o regime. O Irã enfrenta uma crise sem precedentes. Os ataques, que causaram mais de 600 mortes e danos a infraestruturas críticas, expuseram a fragilidade das defesas iranianas, com o sistema S-300 incapaz de conter drones e mísseis inimigos. A economia, já abalada por sanções que reduziram as exportações de petróleo em 70% desde 2018, sofre com cortes de energia e deslocamentos populacionais. Internamente, protestos crescem, incentivados por figuras como Reza Pahlavi, que convocou um levante contra a teocracia. Apesar disso, Khamenei, em duas mensagens gravadas, insistiu que o Irã “não se renderá a uma guerra imposta”, projetando resistência mesmo de seu esconderijo. A nomeação de sucessores e o isolamento em um bunker revelam um líder acuado, ciente de que sua sobrevivência está em risco. A escolha de clérigos para a sucessão sugere uma tentativa de preservar a essência revolucionária do regime, mas também expõe a urgência de planejar uma transição em meio ao caos. Enquanto Khamenei se protege, o Irã enfrenta a possibilidade de colapso, com sua liderança fragmentada e incapaz de responder eficazmente à ofensiva militar e à pressão interna.
Paquistão Propõe Trump ao Nobel da Paz de 2026 por Mediação na Crise com a Índia
O governo do Paquistão anunciou, em 20 de junho de 2025, a indicação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o Prêmio Nobel da Paz de 2026, em reconhecimento à sua “intervenção diplomática decisiva” na resolução de uma crise militar entre Islamabad e Nova Délhi. A decisão, publicada em comunicado oficial, destaca a liderança de Trump em negociar um cessar-fogo que encerrou quatro dias de confrontos intensos na região disputada de Caxias, em maio de 2025, evitando uma escalada entre duas potências nucleares. A iniciativa paquistanesa reforça a relevância da diplomacia pragmática de Trump, que, com sua abordagem direta, demonstrou habilidade em promover a estabilidade em um dos cenários geopolíticos mais voláteis do mundo. A crise, desencadeada por um ataque terrorista em Paqualmã, em Caxias do Sul, controlado pela Índia, em 22 de abril, resultou na morte de 27 civis e levou a Índia a realizar ataques contra alvos no Paquistão. O Paquistão respondeu com a Operação Bunyanum Marsoos, descrita como uma ação militar “precisa” para restaurar a defesa, segundo o The Express Tribune. A troca de ataques, a mais grave desde 1971, ameaçou desestabilizar a Ásia do Sul. Trump, utilizando canais diplomáticos de alto nível, mediou um cessar-fogo anunciado em 8 de maio, após negociações que envolveram o vice presidente J.D. Vance e o secretário de Estado Marco Rubio, conforme relatado pela Times. O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, agradeceu publicamente a “pela liderança e papel proativo pela paz”, destacando o compromisso de Trump com a estabilidade. A indicação ao Nobel reflete o reconhecimento da capacidade de Trump de atuar como mediador em um conflito historicamente intratável. A declaração paquistanesa elogiou seu “legislação estratégica” e “estadosmanácias estelares”, apontando que sua intervenção foi crucial para evitar um conflito nuclear. Embora a Índia negue a mediação americana, insistindo que o cessar-fogo foi bilateral, a narrativa paquistanesa reforça a influência de Trump, que já havia expressado tensões entre os dois países em 2019, após o incidente de Pulwama-Balakot. A nomeação também ocorre após uma reunião de Trump com o chefe do Exército paquistanês, Asim Munir, em 18 de junho, na Casa Branca, onde discutiram a crise e a situação regional, segundo a CNN. A liderança de Trump vai além da crise indo-paquistanesa. Em sua plataforma Truth Social, ele anunciou a negociação de um tratado de paz entre Ruanda e Congo, assinado em Washington em 27 de junho, e expressou otimismo sobre acordos comerciais com Índia e Paquistão. Sua abordagem, centrada em resultados concretos e na pressão econômica, como a uma forte presença militar, contrasta com a hesitação de antecessores em conflitos complexos. Enquanto críticos, como o ex-conselheiro John Bolton, questionam suas motivações, a indicação paquistanesa valida sua eficácia como negociador, especialmente em um contexto de crises globais, como as tensões no Oriente Médio. A proposta do Paquistão, embora polêmica, sublinha a importância de líderes dispostos a intervir diretamente para evitar catástrofes. A nomeação de Trump, que já foi indicado anteriormente por aliados por esforços como os Acordos de Abraão, reflete sua visão de diplomacia prática, que prioriza resultados sobre formalidades. Ao mediar o cessar-fogo entre Índia e Paquistão, Trump demonstrou que a paz é possível mesmo em conflitos enraizados, merecendo o reconhecimento de nações que valorizam a estabilidade regional.
Trump Intensifica Pressão Sobre o Irã com Ataques às Usinas Nucleares e Exige Rendição Incondicional
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, escalou a crise no Oriente Médio ao confirmar, em 21 de junho de 2025, a execução de ataques aéreos contra três instalações nucleares iranianas – Fordow, Natanz e Esfahan – utilizando bombardeiros B-2 stealth e bombas “bunker buster” GBU-57 Massive Ordnance Penetrator, de 30 mil libras. Em um pronunciamento na Casa Branca, Trump declarou que as usinas foram “completamente obliteradas”, destacando o sucesso da operação, batizada de “Operation Midnight Hammer”. Ele afirmou que todos os aviões retornaram em segurança, sem perdas americanas, e parabenizou as forças armadas dos EUA, enfatizando que “nenhuma outra força militar no mundo poderia realizar isso”. A ação, que marca a primeira intervenção militar direta dos EUA contra o Irã, reforça a liderança resoluta de Trump em neutralizar a ameaça nuclear iraniana e apoiar Israel em sua campanha contra Teerã. Os ataques, realizados após uma semana de bombardeios israelenses que debilitaram as defesas aéreas iranianas, visaram impedir que o Irã desenvolva armas nucleares. Fordow, a instalação mais fortificada, localizada sob uma montanha a 300 pés de profundidade, foi atingida por 14 bombas bunker buster, enquanto Natanz e Esfahan sofreram impactos de mais de 30 mísseis Tomahawk lançados por submarinos, segundo a NBC News. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que não houve aumento nos níveis de radiação fora dos locais, mas imagens de satélite da Maxar Technologies mostram crateras significativas em Fordow, indicando danos severos. Trump alertou que qualquer retaliação iraniana será respondida com “força muito maior”, destacando que “ainda há muitos alvos restantes” e que os EUA controlam o espaço aéreo iraniano, conforme relatado pelo The Washington Post. A decisão de Trump veio após o fracasso de negociações mediadas por Omã, nas quais os EUA exigiram que o Irã desmantelasse seu programa nuclear em troca de alívio de sanções. O regime iraniano, liderado pelo aiatolá Ali Khamenei, rejeitou as condições, considerando o enriquecimento de urânio em solo iraniano uma “linha vermelha”. A AIEA confirmou que Fordow enriqueceu urânio a 83,7%, próximo dos 90% necessários para armas nucleares, alimentando temores de uma ameaça iminente. Trump, que inicialmente deu um ultimato de duas semanas para um acordo, acelerou a ação militar após Israel demonstrar superioridade no conflito, com ataques que mataram comandantes como Mohammad Bagheri e destruíram infraestruturas críticas, segundo a Reuters. A postura de Trump reflete uma estratégia clara: apoiar Israel, que ele considera estar “vencendo” a guerra, e pressionar o Irã até a rendição incondicional. Em postagens no Truth Social, ele destacou que não faz sentido pedir a Israel que interrompa os ataques enquanto mantém a vantagem militar. A mobilização de caças F-22, navios de guerra e logística para bombardeiros B-2 no Oriente Médio, conforme relatado pela CNN, demonstra o comprometimento dos EUA em manter a supremacia aérea e proteger seus aliados. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, elogiou a decisão de Trump, afirmando que os ataques “mudarão a história” e consolidarão a segurança regional. O Irã, por sua vez, prometeu retaliação, com o ministro das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, declarando que “todas as opções estão reservadas” e que os EUA “cruzaram uma linha vermelha”, segundo a The Guardian. Grupos aliados, como Hamas e Houthis, pediram ações contra alvos americanos, mas o silêncio de Khamenei, que estaria em um bunker, sugere desorganização no regime. A economia iraniana, já devastada por sanções que reduziram as exportações de petróleo em 70% desde 2018, enfrenta agora danos adicionais, com cortes de energia e deslocamentos populacionais em Teerã e Isfahan. Protestos internos, incentivados pelo ex-príncipe Reza Pahlavi, aumentam a pressão sobre o regime, que enfrenta crescente descontentamento. A liderança de Trump contrasta com a hesitação de líderes europeus, como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que pediu negociações apesar da rejeição iraniana. A determinação de Trump em usar a força militar, combinada com sua insistência em resultados concretos, reforça sua visão de que o Irã não pode ser confiável enquanto mantiver ambições nucleares. Ao evitar a escalada para uma guerra total, como a invasão de tropas terrestres, ele mantém o foco em alvos estratégicos, protegendo os interesses americanos e aliados sem comprometer a promessa de evitar conflitos prolongados. A operação, descrita como “um sucesso militar espetacular” pelo próprio Trump, estabelece um marco na contenção de ameaças globais, reafirmando a força dos EUA sob sua liderança.
Congresso Derruba Veto de Lula e Eleva Conta de Luz com Apoio de 92% dos Deputados do PT
Em uma decisão polêmica, o Congresso Nacional derrubou, em 18 de junho de 2025, o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao artigo 12 do Projeto de Lei 4.436/2023, que institui o Marco Legal do Hidrogênio Verde. A medida, aprovada por 351 votos a favor e 88 contra na Câmara dos Deputados, permite a prorrogação de subsídios à geração de energia por usinas termelétricas a carvão até 2040, o que deve aumentar o custo da energia elétrica para os consumidores. Dos 68 deputados do Partido dos Trabalhadores (PT), 63 (92%) votaram pela derrubada do veto, alinhando-se à base do governo e ao Centrão, segundo dados do Metrópoles. A votação, que também contou com apoio de 62 deputados do PL, partido de oposição, reflete uma coalizão ampla, mas gerou críticas por impactar diretamente o bolso dos brasileiros. O artigo em questão, incluído no projeto durante sua tramitação na Câmara, prorroga incentivos fiscais para termelétricas a carvão mineral, especialmente no Rio Grande do Sul, onde operam usinas como a de Candiota. Esses subsídios, financiados pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), são repassados às tarifas de energia, elevando as contas de luz. Segundo a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), a medida pode custar até R$ 1,3 bilhão por ano aos consumidores, com um impacto acumulado de R$ 20 bilhões até 2040. A decisão contraria promessas de campanha do PT, que defendia a transição para energias renováveis, como o hidrogênio verde, e a redução de custos para a população. O governo Lula justificou a derrubada do veto, argumentando que a prorrogação dos subsídios garante empregos no setor carvoeiro e evita a desativação de usinas no sul do país, onde a matriz energética ainda depende do carvão. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que a medida é temporária e visa uma transição energética “justa e gradual”, preservando a economia de regiões como o Rio Grande do Sul. No entanto, analistas apontam que a decisão reflete a influência do Centrão, que negociou a manutenção dos incentivos em troca de apoio político em outras pautas. A Folha de S.Paulo relatou que o governo cedeu à pressão de deputados gaúchos, incluindo membros do PT, para atender interesses regionais. Críticos, como a organização Climate Analytics, alertaram que a prorrogação dos subsídios contraria compromissos climáticos do Brasil, que busca reduzir emissões de carbono em 50% até 2030. O carvão, uma das fontes mais poluentes, contribui para 5% da matriz energética brasileira, mas seu impacto ambiental é significativo. Consumidores também expressaram indignação, já que a conta de luz já subiu 7,5% acima da inflação em 2024, segundo o IBGE, agravando o custo de vida em meio à Selic em 15%. A oposição de esquerda, como o PSOL, que votou majoritariamente contra a derrubada, acusou o PT de trair seus princípios ao priorizar acordos políticos em detrimento da população. A votação expõe as tensões dentro da base governista e o desafio de equilibrar interesses econômicos regionais com promessas de sustentabilidade. Enquanto o PT defende a medida como necessária para a estabilidade energética, o impacto financeiro nas contas de luz reforça a percepção de que acordos políticos prevaleceram sobre as necessidades dos brasileiros. A decisão, que ainda depende de regulamentação, já provoca debates sobre o futuro da política energética do país.










