Trump Revela Ambição do Golden Dome: Sistema Antimísseis de US$ 175 Bilhões Promete Proteger os EUA até 2029

Em um anúncio feito na Casa Branca em 20 de maio de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, detalhou os planos para o Golden Dome, um sistema de defesa antimísseis que ele descreveu como capaz de “interceptar mísseis do outro lado do mundo, até mesmo do espaço”. Com um custo inicial de US$ 25 bilhões incluído em um projeto de lei orçamentária em tramitação no Congresso, o programa, estimado em US$ 175 bilhões ao longo de sua implementação, visa criar uma rede avançada de satélites, sensores e interceptores espaciais para proteger os EUA contra ameaças balísticas e hipersônicas de adversários como China, Rússia, Irã e Coreia do Norte. Liderado pelo general da Força Espacial Michael Guetlein, o Golden Dome tem como meta estar operacional antes do fim do mandato de Trump, em janeiro de 2029, e conta com o interesse do Canadá em participar, reforçando a cooperação em segurança na América do Norte. A iniciativa reflete a prioridade de fortalecer a soberania e a segurança nacional, valores centrais para comunidades que buscam proteção em um cenário global instável.

O Golden Dome, inspirado no sistema Iron Dome de Israel, mas em escala muito maior, marca a primeira vez que os EUA planejam posicionar armas no espaço, incluindo interceptores espaciais para neutralizar mísseis na fase inicial ou intermediária de voo. Segundo Reuters e CNN, o projeto envolve uma constelação de centenas a milhares de satélites, equipados com sensores para rastrear mísseis e, em alguns casos, destruí-los logo após o lançamento. O Pentágono, que começou a desenvolver o conceito após uma ordem executiva de Trump em 27 de janeiro de 2025, apresentou opções de escala média, alta e “extra alta”, com Trump optando pela versão “alta”, que equilibra custos iniciais de US$ 30 a US$ 100 bilhões com uma capacidade robusta. A escolha reflete a urgência de atualizar as defesas americanas contra ameaças emergentes, como mísseis hipersônicos e sistemas de bombardeio orbital fracionado, conforme destacado em um relatório da Agência de Inteligência de Defesa (DIA).

O envolvimento do Canadá, anunciado por Trump e confirmado pelo gabinete do primeiro-ministro Mark Carney, é descrito como parte de discussões mais amplas sobre segurança e economia, incluindo o fortalecimento do NORAD (Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte). Carney afirmou que o Canadá está avaliando sua participação, mas evitou especificar custos ou responsabilidades, segundo a BBC. A colaboração reforça a necessidade de uma defesa integrada contra ameaças que não respeitam fronteiras, uma prioridade para nações que valorizam a cooperação estratégica. No entanto, especialistas, como Tom Karako, do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), alertam que a meta de operacionalidade em 2029 é ambiciosa, com uma capacidade inicial mais provável do que um sistema totalmente funcional, devido à complexidade de integrar sensores terrestres, marítimos e espaciais.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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