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Folha Do MS

Mato Grosso do Sul Garante Água Segura com Monitoramento Contínuo

Mato Grosso do Sul reforça seu compromisso com a saúde pública por meio do Programa Vigiágua, que realiza vigilância contínua da qualidade da água para consumo humano em todos os 79 municípios do estado. Coordenado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), o programa analisa regularmente amostras para detectar contaminantes microbiológicos, químicos e resíduos de agrotóxicos, assegurando que a água consumida atenda aos padrões de potabilidade estabelecidos pela legislação brasileira. Desde 2019, quase 2 mil amostras foram examinadas, com resultados consistentemente dentro dos limites permitidos, segundo a SES.

O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-MS) desempenha um papel crucial, fornecendo kits de coleta e garantindo a biossegurança das amostras, que são parcialmente analisadas no Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/Fiocruz), no Rio de Janeiro, referência nacional em agrotóxicos. “O monitoramento é rigoroso e contínuo, com o Lacen acompanhando cada etapa, da orientação técnica ao envio das amostras”, explica Luiz Demarchi, diretor do Lacen-MS. Ele destaca que a terceirização de análises específicas não compromete a eficácia do processo, mantendo a regularidade da vigilância.

A gerente de Vigilância da Qualidade da Água, Gabriela Conzolino, enfatiza que o programa permite identificar riscos à saúde e agir preventivamente. “Nosso trabalho abrange desde sistemas de abastecimento até soluções alternativas, como poços e cisternas, protegendo toda a população”, afirma. Para ampliar o acesso aos dados, a SES está desenvolvendo um Painel de Transparência, que reunirá informações atualizadas sobre a qualidade da água, disponíveis para consulta pública. A plataforma, prevista para ser lançada ainda em 2025, reforça a transparência e o engajamento comunitário.

O programa segue as diretrizes do Ministério da Saúde, alinhadas à Portaria GM/MS nº 888/2021, que define padrões de potabilidade e exige monitoramento de mais de cem parâmetros, incluindo cloro residual, turbidez e coliformes. Além da análise técnica, a SES promove ações educativas, orientando sobre práticas como desinfecção e armazenamento adequado da água, especialmente em áreas rurais e indígenas. Essas medidas ajudam a prevenir doenças como diarreia, hepatite e cólera, que podem estar associadas ao consumo de água imprópria.

A iniciativa reflete um esforço integrado para proteger a saúde e promover o bem-estar, valorizando a água como recurso essencial. Com parcerias entre estado, municípios e instituições como a Fiocruz, Mato Grosso do Sul se posiciona como referência em vigilância sanitária, garantindo que cada gota consumida seja sinônimo de segurança.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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