Fluminense resolve o jogo em 14 minutos e vence o América de Cali

O Fluminense venceu o América de Cali por 2 a 1, nesta terça-feira (12), pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. Os gols do jogo foram marcados por Candelo (contra) e Canobbio, para o Tricolor, logo no início. Para os colombianos, Barrios balançou as redes no final. A partida de volta é na semana que vem, terça-feira (19), no Maracanã.

O Tricolor conseguiu resolver o jogo em 14 minutos após abrir o 2 a 0. O time teve a oportunidade de matar o confronto fazendo o terceiro, quarto, quinto… Mas não aconteceu. Pelo contrário. O time deixou o América voltar para a partida na segunda metade da etapa final e viu sua “excelente” vantagem se tornar apenas “boa” para a volta no Maracanã.

Como foi o jogo?

O Fluminense entrou em campo com o time praticamente igual ao que enfrentou o Internacional, pela partida de volta das oitavas da Copa do Brasil. As únicas exceções foram Lima, que substituiu Nonato, lesionado, e Renê, que retornou do departamento médico.

O Tricolor iniciou a partida sofrendo. O time colombiano chegou pelo lado esquerdo do Fluminense três vezes nos primeiros cinco minutos. Aos três minutos, o América conseguiu uma finalização perigosa. A bola passou debaixo das pernas de Fábio. Mesmo sofrendo, o Tricolor contou com a ajuda dos adversários para abrir o placar. Aos seis minutos, com uma falta despretenciosa, na altura do meio campo, pela ponta direita, Samuel Xavier tentou achar Serna na área. O zagueiro Candelo botou para dentro, traindo o goleiro, que tentou sair para se antecipar ao lance. Uma trapalhada da defesa adversária. O Fluminense só tinha Kevin Serna na área do América.

Durante a parada do gol-contra, Renato Gaúcho aproveitou para ajustar as linhas de defesa do time, que passou a ser menos agredida pelos colombianos. Aos 14 minutos, Canobbio aproveitou a confusão dos zagueiros, após o tiro de meta de Fábio, pegou a sobra, e mandou um tiro de bate-pronto, sem chances para o goleiro.

A vantagem de 2 a 0, antes dos 15 minutos, mudou totalmente o clima da partida. A torcida do América, que transformou o estádio em um caldeirão no início, e ajudou os colombianos a pressionar o Flu, já não cantava da mesma forma. O Tricolor consegiu diminuir os ânimos e manter o controle do adversário. Mesmo assim, o time de Renato não deixou de subir as linhas quando achava que podia complicar a saída de bola dos donos da casa.

Do segundo gol até o fim do primeiro tempo, o jogo parecia estar em looping. O Fluminense não fazia questão de atacar. O time parecia ter consciência de que o América de Cali não teria qualidade para levar perigo ao gol Tricolor. O Fluminense, porém, não dava qualquer segurança de que não tomaria gols. O sistema defensivo, liderado por Manoel e Freytes, deram um show de falta de entrosamento. O time cedia chances, mas conseguia proteger o gol de Fábio. A impressão que ficou foi de que se o adversário fosse um pouco melhor, o placar teria terminado diferente.

No segundo tempo, o Fluminense entrou determinado a matar o confronto. Logo no primeiro minuto, Everaldo recebeu sozinho para finalizar de cabeça, mas a bola passou raspando a trave esquerda do goleiro. Do outro lado, o América de Cali não conseguiu mais oferecer perigo à meta de Fábio. Os colombianos pareceram focar em não deixar o placar ficar mais elástico. Esse panorama só começou a mudar depois de quase 20 minutos da segunda etapa.

Com o 2 a 0 mantido, o time da casa passou a ter mais coragem para atacar o Fluminense, e assim o fez. Nesta altura, porém, a defesa do Fluminense já estava mais ajustada e conseguia conter melhor os avanços do América. Com o passar dos minutos, a pressão dos donos da casa foi aumentando. Fábio começou a ser mais exigido e obrigado a fazer boas defesas. Até que, aos 47 minutos, Barrios diminuiu a vantagem do Fluminense, recebendo cruzamento pela esquerda da defesa tricolor, setor que sofreu na primeira etapa: 2 a 1.

A boa notícia do segundo tempo foi a estreia de Luciano Acosta. O jogador, que veio da MLS, ajudou o Tricolor a ter um pouco mais a bola, controlando melhor o jogo e contendo as chances de avanço do adversário.

Lance

José Ricardo

Escritor

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