Dorival Júnior É Demitido da Seleção Brasileira Após Goleada e Pressão nas Eliminatórias

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta sexta-feira, 28 de março de 2025, a demissão do técnico Dorival Júnior do comando da Seleção Brasileira masculina de futebol. A decisão, foi tomada três dias após a goleada de 4 a 1 sofrida para a Argentina em Buenos Aires, pela 14ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Dorival, que assumiu o cargo em janeiro de 2024, deixa a equipe após 16 jogos, com sete vitórias, sete empates e duas derrotas, em um ciclo marcado por críticas e resultados inconsistentes.

A reunião que selou o destino do treinador ocorreu na sede da CBF, no Rio de Janeiro, entre Dorival, o presidente Ednaldo Rodrigues e o diretor de seleções, Rodrigo Caetano. Em nota oficial, a CBF agradeceu o profissional e informou que já trabalha na busca por um substituto, sem revelar nomes. A gota d’água foi o desempenho desastroso contra os argentinos, a pior derrota do Brasil na história das Eliminatórias, que expôs fragilidades táticas e deixou a Seleção na quarta colocação da tabela, com 21 pontos, dez atrás da líder Argentina. “A responsabilidade é minha, mas não conseguimos executar o planejado”, admitiu Dorival após o jogo, em declarações que não amenizaram a pressão por sua saída.

Dorival, de 62 anos, chegou à Seleção após uma passagem vitoriosa pelo São Paulo, onde conquistou a Copa do Brasil em 2023, mas não conseguiu replicar o sucesso no cenário internacional. Seu início foi promissor, com uma vitória sobre a Inglaterra em Wembley e um empate com a Espanha, ambos em amistosos. Porém, a eliminação nas quartas de final da Copa América 2024 para o Uruguai, nos pênaltis, e a falta de evolução nas Eliminatórias — onde o Brasil venceu apenas 50% dos pontos disputados sob seu comando — intensificaram os questionamentos. A goleada em Buenos Aires, sem Lionel Messi e Lautaro Martínez no lado argentino, foi vista como o ápice da crise.

A CBF agora enfrenta o desafio de escolher o quarto treinador neste ciclo para a Copa de 2026, após Tite, Fernando Diniz e Dorival. Nomes como Carlo Ancelotti, do Real Madrid, e Jorge Jesus, do Al-Hilal, surgem como especulações, enquanto a Seleção só volta a campo em junho, contra Equador e Paraguai. A demissão reflete a urgência de Ednaldo Rodrigues, reeleito recentemente, em buscar um novo rumo para o futebol brasileiro a pouco mais de um ano do Mundial.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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