O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o secretário de Estado, Marco Rubio, anunciaram uma proposta de cessar-fogo de 30 dias na Ucrânia, condicionada à aceitação da Rússia. A iniciativa, apresentada após intensas negociações com autoridades ucranianas em Jeddah, na Arábia Saudita, em 11 de março de 2025, foi aceita por Kiev como um passo para “restaurar a paz duradoura”. Trump declarou: “Hoje, fizemos uma oferta que os ucranianos aceitaram, que é entrar em um cessar-fogo e em negociações imediatas para acabar com esse conflito”, destacando sua prioridade em encerrar a guerra que já dura mais de três anos.
A proposta surge em um momento crítico, após uma pausa no apoio militar americano à Ucrânia, retomado agora com o compromisso de restabelecer imediatamente o compartilhamento de inteligência e assistência de segurança.
A Ucrânia, liderada por Volodymyr Zelensky, aceitou o cessar-fogo de 30 dias, que inclui a interrupção total de ataques com mísseis, drones e bombas, tanto no Mar Negro quanto ao longo da linha de frente. Zelensky afirmou em um post no X que “a Ucrânia está pronta para a paz”, mas alertou que a decisão final depende da reciprocidade russa. Enquanto isso, o Kremlin, por meio do porta-voz Dmitry Peskov, disse que aguarda detalhes formais da proposta antes de se posicionar, mantendo cautela em meio a recentes avanços militares russos na região de Kursk.
O plano também prevê negociações imediatas para uma paz permanente, além de um acordo para desenvolver os recursos minerais da Ucrânia, visto como uma forma de garantir sua prosperidade e segurança a longo prazo — uma prioridade que ressoa com valores conservadores de independência econômica. Trump reforçou a urgência ao sugerir que falará com Vladimir Putin em breve, alertando que a rejeição russa poderia levar a “consequências financeiras” severas, uma postura que combina diplomacia com firmeza.
A comunidade internacional observa atentamente. Se a Rússia aceitar, será o primeiro cessar-fogo formal desde o início da invasão em larga escala em 2022. Caso contrário, a recusa pode intensificar a percepção de Moscou como obstáculo à paz, fortalecendo o argumento conservador de que a segurança global exige uma resposta assertiva a ameaças autoritárias.