O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou recentemente uma nova política que impede o alistamento de indivíduos transgênero nas Forças Armadas e suspende procedimentos médicos relacionados à transição de gênero para militares em serviço. A decisão foi comunicada pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, por meio de um memorando datado de 7 de fevereiro de 2025.
O documento especifica que, com efeito imediato, estão suspensos todos os novos alistamentos de indivíduos com histórico de disforia de gênero. Além disso, todos os procedimentos médicos não programados relacionados à transição de gênero para membros do serviço foram pausados. No entanto, o memorando não detalha o futuro dos militares transgênero que já integram as Forças Armadas.
Estima-se que aproximadamente 15 mil militares transgênero estejam atualmente em serviço ativo nos EUA. A nova política reverte a decisão de 2016, durante o governo do presidente Barack Obama, que permitia a incorporação de pessoas transgênero nas Forças Armadas.
A medida tem gerado debates intensos sobre inclusão e direitos civis, com organizações de direitos humanos expressando preocupação quanto ao impacto dessa política nos militares transgênero e na diversidade dentro das Forças Armadas.