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Trump Acusa Mídia de Silenciar Violência contra Fazendeiros na África do Sul: Debate sobre Segurança Rural Ganha Destaque

O presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, gerou intensa controvérsia ao acusar a mídia de ignorar o que ele descreveu como um “genocídio” de fazendeiros brancos na África do Sul. Em declarações feitas em 12 de maio de 2025, durante uma coletiva na Casa Branca, Trump afirmou: “Está acontecendo um genocídio que vocês não querem noticiar. Fazendeiros estão sendo brutalmente assassinados. Eles são brancos, mas isso não faz diferença para mim, sejam brancos ou negros. Suas terras estão sendo confiscadas.” As declarações, amplificadas por um programa de reassentamento que trouxe 59 sul-africanos brancos aos EUA como refugiados, intensificaram as tensões diplomáticas com a África do Sul e reacenderam debates sobre segurança rural, políticas de reforma agrária e a narrativa de violência racial no país africano. A questão, abordada por fontes confiáveis, reflete preocupações com a segurança e a estabilidade em comunidades rurais, valores centrais para aqueles que defendem a proteção de cidadãos e propriedades.

A iniciativa de Trump, formalizada por uma ordem executiva em 7 de fevereiro de 2025, prioriza o reassentamento de afrikaners, descendentes de colonos holandeses e franceses, sob a alegação de que enfrentam discriminação racial e violência na África do Sul. O presidente citou ataques a fazendas e a nova lei de expropriação de terras, sancionada em janeiro de 2025 pelo presidente sul-africano Cyril Ramaphosa, como evidências de perseguição. A lei permite a expropriação de terras sem compensação em casos específicos, como terrenos ociosos, para corrigir desigualdades herdadas do apartheid. Trump, apoiado por seu conselheiro Elon Musk, nascido na África do Sul, alega que essas políticas alimentam um ambiente de “racismo anti-branco” e justificam a concessão de status de refugiado aos afrikaners, uma medida que contrasta com a suspensão geral do programa de refugiados dos EUA.

Grupos como AfriForum relatam cerca de 50 homicídios anuais em fazendas, um número pequeno frente ao total de assassinatos, mas significativo para comunidades rurais que se sentem desprotegidas.

Essas posições levaram os EUA a suspenderem toda a ajuda ao país, incluindo o programa PEPFAR, que destinava US$ 460 milhões anuais ao combate ao HIV/AIDS. A decisão gerou críticas de grupos humanitários, que veem a priorização de afrikaners como uma contradição em relação à política anti-imigração de Trump. Enquanto isso, a chegada dos 59 refugiados a Washington, em 12 de maio, foi celebrada por alguns como um gesto de proteção, mas ridicularizada por outros sul-africanos.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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