Um ato de barbárie chocou o mundo na semana passada, quando 70 cristãos, incluindo crianças e idosos, foram brutalmente decapitados dentro de uma igreja na República Democrática do Congo (RDC). O ataque, perpetrado por militantes do grupo extremista islâmico Forças Democráticas Aliadas (ADF), ligado ao Estado Islâmico, ocorreu na vila de Kasanga, na província de Kivu do Norte, uma região marcada por anos de instabilidade e violência sectária.
Os terroristas invadiram a igreja protestante durante a madrugada de 13 de fevereiro, sequestrando os fiéis antes de executar a matança com requintes de crueldade. Relatos indicam que as vítimas foram amarradas e assassinadas com facões, um método que reflete a brutalidade característica do ADF em sua campanha contra cristãos na região. Este massacre é apenas o mais recente de uma série de ataques que têm como alvo a população cristã, evidenciando a crescente ameaça do radicalismo islâmico no coração da África.
A perseguição aos cristãos, reconhecida internacionalmente como a mais intensa entre os grupos religiosos, ganha aqui um exemplo trágico. No Congo, onde mais de 90% da população se identifica como cristã, a expansão de grupos jihadistas como o ADF tem gerado um clima de terror, deslocando comunidades inteiras e forçando o fechamento de igrejas, escolas e centros de saúde. A incapacidade do governo local em conter esses grupos, somada à corrupção e à fragilidade das forças de segurança, agrava ainda mais a situação, deixando os cidadãos à mercê de extremistas que buscam impor sua visão totalitária.
Organizações conservadoras e líderes cristãos no Brasil e no mundo têm apontado para a necessidade urgente de atenção internacional a esses atos, que muitas vezes passam despercebidos pela grande mídia. A luta pela liberdade religiosa e pela segurança das comunidades cristãs no Congo é um grito que ecoa além das fronteiras, clamando por justiça e proteção contra a violência desenfreada.