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Trump Celebra Acordo Comercial com a China em Genebra: Passo Rumo à Estabilidade Econômica

Em um movimento que sinaliza um alívio nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo, o presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, anunciou progressos significativos em negociações com a China realizadas em Genebra, Suíça, nos dias 10 e 11 de maio de 2025. Em uma postagem em sua plataforma Truth Social, Trump descreveu o encontro como “muito bom” e destacou que as discussões resultaram em um “reset total” nas relações comerciais, conduzido de forma “amigável, mas construtiva”. O objetivo, segundo o presidente, é promover a abertura do mercado chinês aos negócios americanos, um passo que ele considera essencial para o equilíbrio econômico global e o fortalecimento da indústria nacional. A Casa Branca confirmou o acordo, que inclui uma redução temporária de tarifas e a criação de um mecanismo de diálogo contínuo, refletindo a prioridade de proteger os interesses dos trabalhadores e empresas americanas.

As negociações, lideradas pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, e pelo representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, contaram com a participação do vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng. Bessent celebrou a produtividade das conversas, agradecendo à Suíça por sediar o evento em um ambiente neutro, enquanto Greer destacou a rapidez com que o entendimento foi alcançado, sugerindo que as diferenças entre os dois países eram menos profundas do que se imaginava. O acordo, detalhado em comunicados oficiais da Casa Branca em 12 de maio de 2025, estabelece uma trégua de 90 dias na guerra tarifária iniciada em abril, quando Trump impôs tarifas de até 145% sobre importações chinesas, e Pequim respondeu com taxas de 125% sobre bens americanos. Agora, os EUA reduzirão suas tarifas para 30%, e a China cortará as suas para 10%, medidas que entram em vigor a partir de 14 de maio de 2025.

O foco do acordo é abordar o déficit comercial americano com a China, que atingiu US$ 295,4 bilhões em 2024, o maior entre todos os parceiros comerciais dos EUA. Trump, que declarou uma emergência nacional devido ao impacto do desequilíbrio comercial e da crise de fentanyl, mantém tarifas anteriores, incluindo as impostas sob a Seção 301 e medidas relacionadas à segurança nacional, além de um patamar mínimo de 10% sobre importações. A China, por sua vez, suspenderá contramedidas não tarifárias, como restrições a exportações de minerais raros, embora mantenha controles rigorosos por razões de segurança. O entendimento também prevê a criação de um canal de diálogo liderado por Bessent, Greer e He Lifeng, com reuniões planejadas nas próximas semanas para buscar um acordo mais amplo que promova o comércio justo e a proteção dos interesses econômicos americanos.

A redução das tarifas foi recebida com otimismo pelos mercados financeiros, com o índice S&P 500 subindo 3,2% e o Nasdaq avançando 4% em 12 de maio, refletindo a confiança dos investidores em uma possível estabilização do comércio global. Analistas, no entanto, alertam que o acordo é um passo inicial e não resolve questões estruturais, como o superávit comercial chinês ou políticas de subsídios estatais. Enquanto Pequim celebrou o entendimento como uma validação de sua postura firme, a Casa Branca enfatizou que o acordo é uma vitória para os trabalhadores americanos, alinhada com a visão de Trump de priorizar a manufatura e a soberania econômica dos EUA. Para muitos, o sucesso das negociações reforça a importância de uma abordagem que combine firmeza com diálogo, valores que ressoam em comunidades que buscam estabilidade e prosperidade em um mundo globalizado.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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