No dia 17 de março de 2025, as Forças de Defesa de Israel (IDF) conduziram uma operação em Gaza que resultou na morte de Salah Bardawil, identificado como chefe do escritório de planejamento e desenvolvimento do Hamas e membro sênior de seu bureau político. O ataque aéreo, ocorrido no sul da Faixa de Gaza, foi anunciado pela IDF no dia seguinte, 18 de março, como resposta à recusa do Hamas em avançar na libertação de reféns ainda mantidos em cativeiro. Bardawil era uma figura central na estratégia militar do grupo, supervisionando o planejamento de operações que, segundo Israel, ameaçavam sua segurança.
A ação militar veio após o término de um cessar-fogo de quase dois meses, que havia garantido a libertação de 33 reféns em troca de centenas de prisioneiros palestinos, mas entrou em colapso no início de março devido ao impasse nas negociações. A IDF informou que Bardawil foi eliminado em um hospital no sul de Gaza, onde estaria escondido, em um ataque que também matou quatro outros indivíduos, incluindo sua esposa, conforme relatos de fontes pró-Hamas. “A IDF continuará a operar contra terroristas do Hamas até que os reféns sejam libertados e a ameaça seja neutralizada”, declarou um porta-voz militar em comunicado oficial.
O conflito, desencadeado pelo ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que resultou em 1.200 mortes e 251 reféns capturados, permanece em um estágio crítico. Segundo estimativas israelenses, 59 reféns ainda estão em Gaza, com cerca de 24 presumidos vivos.