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Trump Ameça Rússia com Sanções e Tarifas para Forçar Paz na Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou o tom contra a Rússia em uma declaração feita em 7 de março de 2025, via Truth Social, prometendo medidas econômicas duras em resposta à ofensiva militar em curso contra a Ucrânia. “Com base no fato de que a Rússia está absolutamente ‘massacrando’ a Ucrânia no campo de batalha agora, estou considerando fortemente sanções bancárias em grande escala, sanções e tarifas contra a Rússia até que um cessar-fogo e um ACORDO FINAL DE PAZ sejam alcançados”, escreveu Trump. Ele concluiu com um apelo direto: “Para Rússia e Ucrânia, sentem-se à mesa agora, antes que seja tarde demais. Obrigado!!!”

A mensagem reflete uma mudança na postura de Trump, que, desde o início de seu mandato em 2025, vinha adotando uma abordagem mais branda com o presidente russo Vladimir Putin, enquanto criticava duramente o líder ucraniano Volodymyr Zelensky. A ameaça surge após uma série de ataques russos devastadores contra a infraestrutura energética ucraniana, que intensificaram a pressão sobre Kiev em um conflito que já dura três anos. Para muitos observadores, a fala de Trump sinaliza uma tentativa de retomar o controle da narrativa e projetar força, enquanto busca cumprir sua promessa de campanha de encerrar a guerra rapidamente.

Veículos alinhados à visão conservadora, como o Fox News e o Daily Mail, interpretam a declaração como um recado claro: Trump está disposto a usar o poder econômico americano para dobrar Moscou, mas sem se comprometer com um apoio irrestrito à Ucrânia. A menção a “sanções bancárias em grande escala” sugere um ataque ao coração financeiro da Rússia, que já enfrenta restrições significativas desde 2022, mas tem contornado algumas delas com ajuda de países como China e Índia. A proposta de tarifas adicionais reforça a estratégia de Trump de priorizar medidas econômicas sobre intervenções militares diretas, uma tônica de sua política externa.

A pressão por negociações não é novidade, mas o timing da declaração coincide com relatos de avanços russos no leste da Ucrânia e uma pausa no apoio militar e de inteligência dos EUA a Kiev, anunciada dias antes. Enquanto Trump pressiona por um cessar-fogo, a ausência de detalhes sobre como essas sanções seriam implementadas levanta questões sobre sua viabilidade e impacto real. O Kremlin, por ora, mantém silêncio sobre a ameaça, mas analistas apontam que Putin pode ver nisso uma oportunidade de explorar divisões entre os EUA e seus aliados europeus, que temem um recuo americano no conflito.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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