O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, deu um passo firme contra o que considera uma ameaça à ordem pública e à segurança nacional. O secretário de Estado, Marco Rubio, anunciou em 7 de março de 2025 o início de uma operação para revogar vistos de estrangeiros envolvidos em protestos violentos pró-Hamas. A medida, que já resultou no cancelamento do visto de um estudante universitário, marca o começo de uma política de tolerância zero contra agitadores que, segundo o governo, usam manifestações como pretexto para atos criminosos.
O primeiro caso envolve um estudante estrangeiro acusado de participar de protestos violentos em apoio ao Hamas, grupo classificado como organização terrorista pelos EUA. Fontes indicam que o indivíduo teve seu visto revogado após uma revisão conduzida pelo Departamento de Estado, com apoio de inteligência artificial para analisar atividades em redes sociais. O Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE) foi acionado para executar a deportação, enviando um recado claro: quem cruzar a linha enfrentará consequências imediatas. A ação foi confirmada por Rubio em entrevista à Fox News, onde ele reiterou o compromisso da administração Trump em proteger os interesses americanos.
A iniciativa reflete uma promessa de campanha de Trump, que há semanas sinaliza medidas duras contra o que chama de “desordem promovida por radicais” em solo americano. Veículos conservadores, como o National Review e o Daily Mail, destacam que a revogação de vistos visa estrangeiros em situação legal — especialmente estudantes com vistos F-1 — que demonstrem apoio explícito ao Hamas ou participem de atos que violem as leis locais. A postura é respaldada pela Lei de Imigração e Nacionalidade de 1952, que dá ao secretário de Estado autoridade para cassar vistos de indivíduos considerados riscos à segurança.
A reação não tardou. Nas redes sociais, apoiadores de Trump elogiam a medida como um passo necessário para restaurar a lei e a ordem, enquanto críticos alertam para possíveis abusos e violações de liberdade de expressão. O caso do estudante deportado ainda está envolto em detalhes escassos — sua identidade e nacionalidade não foram reveladas —, mas já acende o debate sobre os limites da repressão a protestos. Para Rubio e Trump, however, a mensagem é inequívoca: os EUA não serão um palco para apologias ao terrorismo ou violência disfarçada de ativismo.