O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou, em 2 de março de 2025, que enviou para descarte ecológico 195 mil urnas eletrônicas que estavam fora de uso, totalizando cerca de 1,8 mil toneladas de equipamentos, incluindo baterias e outros materiais relacionados ao funcionamento das máquinas. A informação foi divulgada em um comunicado oficial no site do TSE e reportada por veículos como Terra e G1, destacando o esforço para modernizar o sistema eleitoral brasileiro e atender a questões ambientais e de segurança.
As urnas, usadas em média por 10 anos ou cerca de seis eleições, foram substituídas por novos modelos mais avançados ao longo das últimas décadas, conforme o TSE modernizou o processo de votação eletrônica no Brasil. Após esse período, os equipamentos são descartados e reciclados para evitar impactos ambientais e garantir a segurança do processo eleitoral, evitando que componentes sejam reutilizados indevidamente. O descarte segue um rigoroso protocolo: as urnas são desmontadas, seus materiais são descaracterizados (moídos ou quebrados em partes pequenas), separados por tipo e enviados para reciclagem. O processo é auditado por servidores do TSE, que verificam lacres e acompanham cada etapa, conforme explicado no comunicado.
O TSE enfatizou que a decisão é motivada por “questões ambientais e de segurança do processo eleitoral”, com a empresa responsável pelo descarte obrigada a comprovar que os materiais foram efetivamente reciclados.