Na quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025, a congressista americana Elise Stefanik, indicada por Donald Trump para ser embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas (ONU), fez uma declaração contundente durante uma entrevista ao Fox News Sunday. “Minha mensagem para todos os antissemitas na ONU: estou indo, é melhor vocês se afivelarem e saírem! Sob a liderança de Trump, os dias de financiamento do terrorismo antissemita e anti-Israel na ONU acabaram”, afirmou Stefanik, gerando reações imediatas nas redes sociais e na imprensa internacional, como reportado pelo The New York Times e Haaretz.
Stefanik, representante de Nova York e uma voz proeminente do Partido Republicano, foi nomeada em 18 de fevereiro de 2025 para substituir Linda Thomas-Greenfield na ONU, assumindo um papel central na política externa de Trump. Sua declaração reflete a linha dura do governo contra o que considera “viés antissemita” e “hostilidade a Israel” dentro da ONU, uma crítica recorrente da administração Trump desde seu primeiro mandato (2017-2021). Durante a entrevista, ela citou o aumento do antissemitismo global, especialmente após o ataque de 7 de outubro de 2023 em Israel, e prometeu usar sua posição para combater o que chama de “agendas radicais” que financiam o terrorismo e prejudicam aliados dos EUA.
A fala de Stefanik foi aplaudida por apoiadores de Trump no X, com hashtags como #StefanikONU e #AmericaFirst ganhando força, mas também gerou críticas de grupos como o Centro para os Direitos Humanos das Nações Unidas, que a acusaram de exagerar no tom e ameaçar a cooperação multilateral. Em discurso anterior no ADL (Anti-Defamation League) em 3 de março, ela já havia prometido “não permitir nenhum dia de luz entre os EUA e Israel”, reforçando sua posição contra resoluções da ONU que ela considera injustas para o estado judaico.
A indicação de Stefanik, que ainda precisa ser confirmada pelo Senado, é vista como um sinal de continuidade da política de Trump, que incluiu a retirada dos EUA do Conselho de Direitos Humanos da ONU em 2018 e o corte de fundos para agências como a UNRWA, acusada de promover antissemitismo. O Departamento de Estado, em comunicado de 25 de fevereiro, afirmou que a nomeação visa “restaurar a liderança americana na ONU com uma agenda focada em segurança e valores compartilhados”.