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Deputado Ucraniano Oleksandr Dubinsky Exige Impeachment de Zelensky Após Confronto no Salão Oval

Na sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025, o deputado ucraniano Oleksandr Dubinsky abalou o cenário político ao convocar uma sessão emergencial do Parlamento da Ucrânia para iniciar um processo de impeachment contra o presidente Volodymyr Zelensky. A medida drástica vem na sequência de um confronto explosivo no Salão Oval da Casa Branca, onde Zelensky, o presidente dos EUA, Donald Trump, e o vice-presidente JD Vance trocaram acusações em um embate público que expôs fissuras profundas nas relações entre os líderes. Dubinsky, em um post no X, classificou o episódio como “o ato final do colapso do regime” de Zelensky, acusando-o de falhas diplomáticas e repressão interna.

O incidente no Salão Oval, ocorrido durante uma reunião que deveria selar um acordo sobre minerais estratégicos entre EUA e Ucrânia, descambou para um bate-boca televisionado. Trump repreendeu Zelensky, afirmando que ele “não está em posição de ditar termos” e o acusou de “apostar com a Terceira Guerra Mundial” ao rejeitar uma trégua sem garantias contra a Rússia. Vance, por sua vez, chamou Zelensky de “desrespeitoso” por não demonstrar gratidão pelo apoio americano. O ucraniano retrucou, questionando se Vance já viu a devastação em seu país, mas a troca de farpas culminou com Trump exigindo que Zelensky deixasse a Casa Branca, sem assinar o acordo planejado. Horas depois, Trump declarou no Truth Social que Zelensky só seria bem-vindo novamente quando “estivesse pronto para a paz”.

Dubinsky, um crítico ferrenho de Zelensky, aproveitou o momento para agir. No X, ele listou três motivos para o impeachment: o fracasso da política externa, que teria isolado a Ucrânia internacionalmente; a perda da guerra devido a decisões ineptas; e violações dos direitos dos cidadãos, incluindo repressão a opositores. “Zelensky está falido. É hora de julgá-lo”, escreveu, pedindo aos parlamentares que parem de “perder tempo”. Apesar de sua influência, Dubinsky enfrenta desafios próprios — ele foi expulso do partido Servo do Povo em 2021 e está sob sanções dos EUA desde janeiro daquele ano por suposta interferência nas eleições americanas, além de responder a acusações de traição na Ucrânia.

O chamado de Dubinsky reflete uma crise crescente. A popularidade de Zelensky, que já foi de 90% em 2022, caiu para cerca de 57% em fevereiro de 2025, segundo o Instituto Internacional de Sociologia de Kiev, enquanto a guerra com a Rússia drena recursos e apoio ocidental. Se o Parlamento, a Verkhovna Rada, acatar o pedido, o processo de impeachment exigirá uma maioria inicial para formar uma comissão investigativa e, posteriormente, dois terços dos votos para afastar o presidente — um caminho árduo em um país sob lei marcial. Enquanto isso, o confronto com Trump pode ter selado um ponto de inflexão, colocando em xeque o futuro de Zelensky e da Ucrânia no tabuleiro global.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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