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Trump Ameça Cortar Ajuda Militar à Ucrânia e Washington Encerra Apoio à Rede Elétrica

Rumores de uma mudança drástica na política externa dos Estados Unidos ganharam força nos últimos dias, com especulações de que o presidente Donald Trump pode cortar toda a ajuda militar à Ucrânia. A possibilidade, ventilada desde sua campanha e reforçada após uma reunião tensa com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky no Salão Oval em 28 de fevereiro de 2025, reflete a visão de Trump de reduzir o envolvimento americano em conflitos estrangeiros. “A Ucrânia está em apuros, mas não é nosso papel carregar essa guerra nas costas”, teria dito Trump, segundo fontes próximas à Casa Branca, sinalizando que a Europa deveria assumir a liderança no apoio a Kiev.

A reunião no Salão Oval terminou em confronto, com Trump e o vice-presidente JD Vance acusando Zelensky de desrespeito e ingratidão, e o líder ucraniano sendo expulso sem a assinatura de um acordo sobre minerais estratégicos. Posts no X e reportagens da imprensa internacional, como da NBC News, indicam que o governo Trump já tomou medidas concretas: o Departamento de Estado encerrou um programa da USAID que investiu centenas de milhões de dólares na reconstrução da rede elétrica ucraniana, devastada por ataques russos. “Isso mina nossa capacidade de negociar um cessar-fogo e sinaliza à Rússia que não nos importamos”, alertou um oficial da USAID, destacando o impacto econômico e humanitário da decisão.

A suspensão do suporte à rede elétrica, confirmada em 27 de fevereiro, reduzirá de 64 para apenas oito o número de funcionários americanos da USAID em solo ucraniano, evidenciando uma retirada significativa. Enquanto isso, a ajuda militar, essencial para a resistência de Kiev contra Moscou, permanece em xeque. Embora Trump tenha sugerido continuar o envio de armas em troca de acesso a minerais raros, como lítio e neodímio, a falta de avanços nas negociações e sua retórica de “paz rápida” levantam dúvidas sobre a continuidade desse apoio. Especialistas alertam que, sem os EUA, a Ucrânia poderia resistir por apenas seis meses, conforme declarou o tenente-general Ihor Romanenko à Al Jazeera.

O cenário expõe uma encruzilhada para a Ucrânia e o Ocidente. Com a Rússia avançando no Donbas e a popularidade de Zelensky em queda, o corte total de ajuda militar americana poderia forçar Kiev a ceder territórios em negociações, um resultado que Trump parece disposto a pressionar. Enquanto isso, a Europa, apesar de promessas de maior envolvimento, enfrenta divisões internas, com líderes como Viktor Orbán, da Hungria, resistindo a aumentar o suporte. A decisão de Washington de abandonar a reconstrução elétrica já deixa milhões de ucranianos vulneráveis a um inverno rigoroso, intensificando a crise humanitária no país.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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