Com ataques terroristas crescendo cada vez mais pelo mundo, será que a China está se blindando contra um futuro sombrio? Relatos sobre muçulmanos, especialmente os uigures em Xinjiang, mostram um governo que não hesita em agir com mão de ferro. Diferente do que se espalhou em alguns círculos, não há uma lei oficial que declare o Islã uma “doença mental”, mas o Partido Comunista trata o Islão como um problema ideológico a ser corrigido. Campos de reeducação, mantidos sob o pretexto de “combater o extremismo”, abrigam cerca de 1 milhão de pessoas, segundo a ONU, levantando perguntas que ecoam entre conservadores brasileiros: até onde vai o controle estatal sobre a liberdade?
Esses campos, chamados de “centros de treinamento vocacional” por Pequim, focados em: renúncia ao Islã e assimilação cultural. A ideia de “tratamento psicológico” aparece em relatos, com autoridades usando psiquiatras para “curar” ideologias consideradas perigosas. Quanto às mesquitas, evidências confiáveis, como as do Human Rights Watch, mostram que milhares foram demolidas ou convertidas em escolas e museus desde 2017, parte da “sinicização” para apagar traços uigures, mas não há registros sólidos de nightclubs.