Trump Assina o ‘One Big Beautiful Bill’ em Cerimônia na Casa Branca, Impulsionando Economia e Segurança

Em uma cerimônia histórica nos jardins da Casa Branca no dia 4 de julho de 2025, o presidente Donald Trump sancionou o “One Big Beautiful Bill Act”, uma legislação abrangente aprovada pela Câmara dos Representantes e pelo Senado dos Estados Unidos. A lei, celebrada como uma vitória para a agenda de Trump, reduz significativamente os impostos para trabalhadores e pequenas empresas, promove a independência energética, fortalece a segurança nas fronteiras e amplia o orçamento militar, enquanto implementa cortes estratégicos no Medicaid. A assinatura, realizada durante as comemorações do Dia da Independência, foi marcada por um discurso no qual Trump reafirmou seu compromisso com a prosperidade econômica e a soberania nacional, declarando: “Esta lei devolve o poder ao povo americano e garante que nossa nação permaneça forte e livre.

”O pacote, que projeta cortes fiscais de US$ 4,5 trilhões ao longo de 10 anos, segundo o Tax Foundation, estende permanentemente os benefícios da Lei de Cortes de Impostos e Empregos de 2017, com medidas específicas para aliviar a carga tributária sobre a classe média e pequenos negócios. Entre os destaques estão a isenção de impostos sobre gorjetas, horas extras e benefícios da Previdência Social para idosos com renda até US$ 75.000, além de um aumento na dedução padrão de US$ 1.000 para indivíduos e US$ 2.000 para casais até 2028. A legislação também eleva o limite de dedução de impostos estaduais e locais (SALT) de US$ 10.000 para US$ 40.000 por cinco anos, beneficiando diretamente trabalhadores e proprietários de pequenas empresas, conforme relatado pela Associated Press. O Tax Policy Center estima que a família média americana verá um aumento de 2,2% na renda após impostos em 2027, equivalente a cerca de US$ 1.750.

No âmbito da independência energética, o projeto elimina incentivos fiscais para energia limpa introduzidos pela Lei de Redução da Inflação de 2022, redirecionando recursos para a exploração de combustíveis fósseis e a modernização da infraestrutura energética. A medida, segundo a Bloomberg, visa reduzir a dependência de importações de energia e fortalecer setores como petróleo e gás, que empregam milhões de americanos. Trump destacou que a iniciativa “liberta a América das amarras de políticas energéticas fracassadas”, garantindo preços mais acessíveis para combustíveis e eletricidade.

A segurança nas fronteiras também é um pilar central da lei, com a alocação de US$ 90 bilhões para o Departamento de Segurança Interna (DHS). Esses recursos financiarão a construção de barreiras adicionais ao longo da fronteira com o México, a contratação de 10.000 novos agentes de patrulha e a expansão de centros de detenção, como o “Alligator Alcatraz” na Flórida. O fortalecimento da defesa nacional inclui US$ 150 bilhões adicionais para o Departamento de Defesa, com foco em modernização de equipamentos e aumento da capacidade de resposta a ameaças globais, conforme detalhado pela NBC News. Essas medidas refletem a prioridade de Trump em proteger a soberania americana e garantir a segurança dos cidadãos.

Os cortes no Medicaid, estimados em US$ 600 bilhões até 2034, incluem a introdução de requisitos de trabalho para adultos sem deficiência e verificações semestrais de elegibilidade, visando reduzir fraudes e direcionar recursos para os mais necessitados. Embora a medida tenha gerado críticas de democratas, que alegam que ela prejudica populações vulneráveis, defensores, como o senador Mitch McConnell, argumentam que a reforma promove eficiência e responsabilidade fiscal, liberando recursos para investimentos em infraestrutura e defesa. O Congressional Budget Office projeta que os cortes, combinados com o crescimento econômico esperado de 1,2% no PIB, minimizarão o impacto na dívida nacional, que deve aumentar em US$ 3,3 trilhões até 2034.

A aprovação do projeto, viabilizada pelo processo de reconciliação orçamentária, enfrentou resistência de democratas, que criticaram os benefícios desproporcionais para os mais ricos. No entanto, a coalizão republicana, liderada pelo presidente da Câmara Mike Johnson e pelo líder do Senado John Thune, garantiu a passagem com apoio do vice-presidente JD Vance, que desempatou a votação no Senado. A cerimônia de assinatura, transmitida ao vivo, reforçou a mensagem de Trump de que o projeto é um marco para devolver o controle financeiro às famílias americanas e proteger o país de ameaças internas e externas.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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