A Secretaria de Estado de Saúde do Mato Grosso do Sul (SES) vai participar ativamente da Campanha de Vacinação de Fronteiras 2024, que será realizada de 4 a 14 de dezembro. A iniciativa abrange as cidades de Ponta Porã (MS) e Pedro Juan Caballero (Paraguai), regiões de grande fluxo populacional e importância estratégica. O objetivo é aumentar a cobertura vacinal e reforçar a segurança sanitária, prevenindo o retorno de doenças imunopreveníveis.
Dia D: Mobilização Intensificada na Fronteira
O ponto culminante da campanha será o Dia D, que ocorrerá em 7 de dezembro, com uma grande mobilização nos dois lados da fronteira. A SES desempenhará um papel essencial na coordenação das estratégias de vacinação em Mato Grosso do Sul, trabalhando em conjunto com os municípios e as autoridades de saúde do Paraguai para assegurar a eficácia da ação.
Preparação Estratégica para a Vacinação
Os detalhes da logística e as estratégias de vacinação foram definidos durante uma reunião no dia 11 de novembro, que contou com a presença de representantes do Ministério da Saúde, SES, municípios e autoridades paraguaias. Durante o encontro, foram alinhados os procedimentos para garantir que o público-alvo seja atingido de maneira eficaz.
Importância da Ação de Vacinação nas Fronteiras
De acordo com o gerente de Imunização da SES, Frederico Moraes, esta campanha é crucial para a prevenção de doenças em uma área de alta mobilidade populacional, como a fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero. A colaboração entre Ministério da Saúde, autoridades paraguaias e os municípios da região permitirá a oferta de todas as vacinas do calendário nacional e os insumos necessários para que a campanha atinja seu objetivo principal: alta e homogênea cobertura vacinal.
Prevenção de Doenças e Proteção Coletiva
Esta ação reforça o compromisso com a saúde pública, focando especialmente nas áreas de fronteira, onde o fluxo constante de pessoas aumenta o risco de surtos de doenças. A campanha busca não apenas proteger a população local, mas também impedir que doenças já controladas, como sarampo e poliomielite, voltem a circular na região.
Com essa campanha, o governo do Mato Grosso do Sul reafirma seu compromisso com a saúde coletiva, especialmente em áreas de fronteira que exigem uma atenção redobrada devido à alta mobilidade diária de pessoas.