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Sancionada Lei de fomento ao Hip Hop de Dourados

Divulgação

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Em setembro do ano passado, o vereador foi propositor de uma sessão solene em homenagem aos 50 anos do movimento hip-hop, marcando uma trajetória de luta e resistência nas periferias do país. Durante o evento, foram relatadas várias demandas, entre elas que os coletivos não possuem equipamentos, apoio para participação em eventos estaduais ou nacionais e até mesmo autorização para realizar essas atividades nos espaços públicos, mesmo organizados semanalmente e de forma gratuita à população.

O vereador vem cobrando uma postura do poder público e, a partir das falas, pensou em ações que pudessem mudar essa realidade. “Essas ações, e a própria Lei, abrem um caminho para que o Executivo preste mais atenção no movimento e o reconheça de fato”, afirma. Diversos artistas contribuíram com a história, como o Fase Terminal e outros, por vezes, são mais reconhecidos fora da cidade, como o caso do Brô MCs, da Soul-Ra e do Miliano (que é campeão nacional de batalha de rimas).

Além dos citados, existem outros, como as icônicas batalhas – Cinquenta, Ipês, Lago, Centrão e C3, verdadeiras arenas onde a essência dessa cultura se manifesta.  “As vozes e expressões artísticas têm sido fundamentais para dar visibilidade às questões estruturais do município, principalmente as que afetam as populações negras e periféricas. Temos a oportunidade de mudar esse quadro e vamos continuar cobrando isso da gestão municipal”, enfatiza.

O vereador também destaca o projeto “Do Analógico ao Digital” – um documentário que visa relembrar os momentos marcantes da evolução do Hip Hop em Dourados. A união de forças de Danilo Castro Capilé, Jean Ribeiro, Nathálya Escobar, Giovana Lhopi e Luciano Serafim irá revelar a trajetória da cultura Hip Hop desde os anos 1990 até os dias atuais, destacando a influência da tecnologia para a divulgação de artistas e eventos. “O que também veio por meio de uma Lei, a Paulo Gustavo, por isso destacamos a importância dessas atividades”, finaliza Ishy.