EUA Condenam Ameaças Venezuelanas à Guiana e Advertem sobre Consequências

O Departamento de Estado dos Estados Unidos emitiu uma declaração contundente condenando as ações da Venezuela contra a Guiana, classificando-as como uma ameaça inaceitável à soberania territorial do país sul-americano. O comunicado, publicado no site do Departamento de Estado, veio em resposta a relatos de que navios venezuelanos se aproximaram de uma unidade flutuante de produção, armazenamento e descarga (FPSO) da ExxonMobil na Zona Econômica Exclusiva (ZEE) da Guiana, no sábado, 22 de fevereiro. A declaração afirma: “Navios venezuelanos ameaçando a unidade FPSO da ExxonMobil é inaceitável e uma clara violação do território marítimo internacionalmente reconhecido da Guiana. Provocações adicionais resultarão em consequências para o regime de Maduro.”

Essa não é a primeira vez que os EUA se posicionam em defesa da Guiana no contexto da disputa territorial com a Venezuela pelo território de Essequibo, uma região rica em petróleo controlada por Georgetown, mas reivindicada por Caracas desde o século XIX. O comunicado reforça o apoio americano à decisão arbitral de Paris de 1899, que delimitou as fronteiras, e destaca o compromisso de Washington com a integridade territorial da Guiana. Em novembro de 2023, durante o auge de tensões anteriores, o Departamento de Defesa dos EUA realizou exercícios militares conjuntos com a Guiana e enviou equipes para assessorar as forças armadas locais, um movimento que foi visto como uma demonstração de força contra possíveis ações venezuelanas.

A Venezuela, sob o governo de Nicolás Maduro, intensificou suas provocações nos últimos anos, incluindo um referendo em 2023 para anexar o Essequibo, o que foi rejeitado pela comunidade internacional. O incidente recente envolvendo a FPSO da ExxonMobil, que opera em águas guianenses, reacendeu as tensões, com o presidente da Guiana, Irfaan Ali, afirmando que as ações venezuelanas violam a soberania de seu país. O Brasil, o Reino Unido e outros aliados da Guiana também condenaram a movimentação, enquanto o governo venezuelano mantém silêncio oficial sobre o episódio, mas continua a afirmar seus direitos históricos sobre a região.

O alerta americano sobre “consequências” não foi detalhado, mas analistas sugerem que pode incluir sanções adicionais, apoio militar à Guiana ou pressão diplomática na Organização dos Estados Americanos (OEA). A declaração ocorre em um momento de crescente influência dos EUA na América Latina, com a administração Trump intensificando sua postura contra regimes como o de Maduro, acusado de corrupção e violações dos direitos humanos.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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