Nesta segunda-feira, 8 de dezembro, a comunidade católica celebra o Dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, padroeira de Dourados.
Às 18h30 haverá a Missa Campal, presidida pelo bispo diocesano, Dom Henrique Aparecido Lima, na Praça Antônio João, em frente a Catedral de Dourados
A origem da festa litúrgica tem ligação direta com a história de salvação e celebra o dogma de a Mãe de Jesus ser isenta de pecado. O fato foi comprovado por estudos teológicos e aparições milagrosas de Maria.
No Brasil a devoção à Imaculada Conceição de Maria foi propagada pelo Padre José de Anchieta, ainda na época da colonização. A Primeira imagem da santa no país foi trazida nas viagens de Pedro Álvares Cabral e durante muito tempo ela foi tida como padroeira do Brasil, até que no início do Século XX o título foi transferido à nomenclatura Nossa Senhora Aparecida, que é uma antiga imagem de Nossa Senhora Imaculada Conceição, encontrada no Rio Paraíba do Sul, no interior de São Paulo.
Mais cedo às 9h, terá Missa na Praça Paraguaia, localizada na Rua Monte Castelo, 900, no Jardim Independência, celebrada pelos religiosos Padre Teodoro Benítez e Frei Areide, pároco da Igreja São José Operário. em celebração a Nossa Senhora de Caacupé, essa santa da Igreja Católica é considerada padroeira do país vizinho.
Padre Teodoro, embora paraguaio, foi ordenado em Dourados e mantém uma trajetória marcada pela proximidade com as colônias paraguaias da região.
Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora de Caacupé são a mesma pessoa: a Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo.
Nossa Senhora da Conceição refere-se ao dogma católico da Imaculada Conceição, que sustenta que Maria foi preservada do pecado original desde o primeiro momento de sua concepção. A festa é celebrada em 8 de dezembro no Brasil e em outros países.
Nossa Senhora de Caacupé é a devoção mariana padroeira do Paraguai, também celebrada em 8 de dezembro. A sua história remonta ao início do século XVII e está ligada a um milagre envolvendo um indígena guarani chamado José, que esculpiu uma imagem da Virgem em um tronco de árvore após ser salvo de uma tribo rival.
Ambas as devoções veneram a mesma figura de Maria, mas com ênfases culturais e narrativas de origem distintas.


