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Acordo Histórico entre EUA e Japão Fortalece Economia Americana

No dia 22 de julho de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um acordo comercial com o Japão, descrito como um marco na relação econômica entre as duas nações. O pacto, que promete impulsionar a economia americana, inclui um investimento japonês de US$ 550 bilhões em setores estratégicos dos EUA, com 90% dos lucros permanecendo no país. Além disso, as tarifas sobre importações japonesas, incluindo automóveis, foram reduzidas de 25% para 15%, um alívio significativo para montadoras como Toyota e Honda, que representam 28,3% das exportações do Japão para os EUA. O acordo também abre o mercado japonês para produtos americanos, como carros, arroz e outros itens agrícolas, promovendo maior equilíbrio comercial.

O investimento japonês será direcionado a setores cruciais, como infraestrutura de energia, semicondutores, mineração de minerais críticos, produção farmacêutica e construção naval. Essa injeção de capital é vista como uma oportunidade para revitalizar a indústria americana, criando centenas de milhares de empregos e fortalecendo cadeias de suprimento domésticas. A redução da tarifa de importação para 15% reflete um compromisso com o comércio justo, reduzindo o déficit comercial dos EUA com o Japão, que em 2024 atingiu US$ 69,4 bilhões. A abertura do mercado japonês para produtos agrícolas, como o arroz americano, cuja importação aumentará em 75%, e a compra de 100 aviões Boeing, reforçam a competitividade dos produtores americanos.

O acordo também inclui compromissos japoneses para adquirir US$ 8 bilhões em produtos agrícolas, como milho e soja, além de equipamentos de defesa, elevando os gastos anuais do Japão com empresas americanas de US$ 14 bilhões para US$ 17 bilhões. Essas medidas fortalecem a parceria estratégica entre os dois países, promovendo segurança econômica e militar no Indo-Pacífico. A redução das barreiras para carros americanos no Japão, como a eliminação de testes de segurança adicionais, é um avanço significativo para montadoras dos EUA, que agora terão acesso mais amplo ao mercado japonês.A negociação, conduzida sob pressão de um prazo de 1º de agosto para a imposição de tarifas mais altas, demonstra a habilidade de Trump em alcançar acordos que priorizam os interesses americanos. O presidente destacou que o pacto não apenas cria empregos, mas também reforça a liderança econômica dos EUA, garantindo que o país colha a maior parte dos benefícios. O mercado japonês reagiu positivamente, com o índice Nikkei 225 subindo 2% e ações de montadoras como Toyota e Honda registrando altas de até 13%. Embora alguns detalhes do acordo, como a estrutura do fundo de investimento, ainda não tenham sido totalmente esclarecidos, a magnitude do compromisso japonês sinaliza confiança na economia americana. O pacto reflete uma abordagem pragmática, onde o fortalecimento da indústria e do comércio é alcançado sem comprometer a soberania econômica. Para os americanos, esse acordo representa um passo em direção à recuperação da manufatura e à criação de oportunidades para trabalhadores e comunidades locais.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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