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Franklin critica cancelamento do Projeto Viva Cultura e denuncia descaso com a cultura em Dourados

Durante a sessão da Câmara Municipal de Dourados realizada nesta segunda-feira (30), o vereador Franklin Schmalz (PT), utilizou a tribuna para denunciar o cancelamento inesperado do Projeto Viva Cultura, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura. A iniciativa, antes conhecida como Renasce, havia sido anunciada por meio de edital no dia 21 de maio e tinha como objetivo oferecer oficinas de dança e artes visuais para estudantes da rede pública municipal — justamente os que mais precisam de acesso gratuito e qualificado à cultura.

O edital previa aulas com duração de 12 meses, carga horária semanal de 2 horas, e investimento de R$130,00 por aluno. Com orçamento estimado em quase R$600 mil, o projeto possibilitaria que até 50 crianças fossem atendidas por academia ou coletivo cultural credenciado, visto que cerca de uma dezena de instituições já havia sido pré-selecionada em publicação de edital preliminar no último dia 23 de junho.

Contudo, no dia marcado para a divulgação do resultado final da seleção, 30 de junho, as academias e profissionais da cultura foram surpreendidos com um e-mail da Secretaria Municipal de Cultura comunicando o cancelamento do projeto, sem justificativa cabível, segundo o vereador.

Franklin classificou a decisão como “inadmissível” e cobrou explicações formais da gestão. “Depois de todo o trâmite legal, com profissionais se preparando, escolas organizadas e famílias aguardando as matrículas, a prefeitura simplesmente abandona o projeto. Isso não é só uma falha administrativa — é um ataque direto à valorização da cultura e à inclusão social”.

O vereador também ressaltou o impacto do cancelamento na vida de crianças que poderiam ter na arte uma oportunidade de desenvolvimento pessoal e de pertencimento, além de prejudicar as academias e profissionais que contavam com a execução do projeto.

Entre os questionamentos feitos à gestão municipal, Franklin exigiu respostas sobre:

  • Os motivos do cancelamento;
  • O destino dos recursos previstos;
  • A existência (ou não) de um plano alternativo;
  • E, principalmente, um compromisso concreto com políticas públicas culturais para a infância e a juventude da cidade.

“A cultura não pode continuar sendo tratada como algo descartável. Precisamos de seriedade, planejamento e respeito com as crianças, com os artistas e com todos que fazem da cultura uma ferramenta de transformação”, concluiu Franklin.

O mandato seguirá fiscalizando e cobrando medidas que garantam o direito à cultura como parte essencial da formação cidadã em Dourados.

Jose Roberto

Escritor

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