O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou, em 3 de junho de 2025, a lei que eleva o salário mínimo estadual para R$ 1.804,00, conforme publicado no Diário Oficial do Estado. A medida, que beneficia cerca de 76 categorias profissionais em todo o estado, representa um aumento de 10% em relação ao piso anterior, fixado em R$ 1.640,00 desde maio de 2024. Com esse reajuste, o salário mínimo paulista se consolida como o mais alto do Brasil, superando em 18,84% o mínimo nacional, atualmente em R$ 1.518,00. A iniciativa, que garante ganho real acima da inflação, reflete o compromisso com a valorização do trabalhador e o fortalecimento da economia local, promovendo maior poder de compra e dignidade para milhares de paulistas.
A proposta, enviada à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em 30 de abril de 2025, foi aprovada em duas sessões extraordinárias em 13 de maio, com amplo apoio dos deputados. O reajuste de 10% supera a inflação acumulada nos últimos 12 meses, medida em 4,77% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), garantindo um aumento real de 5,23%. Desde 2022, último ano antes da gestão de Tarcísio, o piso estadual acumula uma alta de 40,5%, contra uma inflação de 15,10% no mesmo período, demonstrando uma política consistente de proteção ao poder aquisitivo dos trabalhadores. “Estamos falando de um ganho real da ordem de 27% desde a nossa chegada. É um recurso que chega em boa hora, no momento em que as pessoas estão pressionadas pelo preço dos alimentos. É uma injeção de recursos na nossa economia”, declarou o governador ao encaminhar o projeto à Alesp.
O salário mínimo paulista, criado em 2007, beneficia categorias que não possuem pisos salariais definidos por lei federal ou convenções coletivas, como trabalhadores domésticos, serventes, motoboys, cuidadores de idosos e pessoas com deficiência, operadores de telemarketing, entre outros. A lei nº 18.153/2025, sancionada por Tarcísio, também unifica o piso para essas 76 categorias, simplificando a aplicação do reajuste nos 645 municípios do estado. O impacto econômico da medida é significativo: segundo estimativas do governo, o aumento injetará recursos na economia local, estimulando o consumo e apoiando setores como comércio e serviços, especialmente em um contexto de alta nos preços de alimentos e bens essenciais.
A decisão de Tarcísio reforça uma visão de gestão que prioriza o equilíbrio entre responsabilidade fiscal e justiça social. A política de reajustes acima da inflação, mantida pelo terceiro ano consecutivo, é vista como um passo para fortalecer a economia do estado mais rico do Brasil, ao mesmo tempo em que promove a dignidade dos trabalhadores e a estabilidade social.