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Secretário de Corumbá e empresário de Campo Grande são presos na operação Fake Cloud

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), por meio de investigação do Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) em apoio à 1ª Promotoria de Justiça de Itaporã, deflagrou na manhã desta quinta-feira, 23 de outubro de 2025, a “Operação Fake Cloud”, tendo como objetivo o cumprimento de 3 mandados de prisão preventiva e 6 mandados de busca e apreensão, nos Municípios de Campo Grande, Corumbá e Itaporã. A operação conta com o apoio operacional do Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

Conforme informações, três pessoas foram presas. Uma delas é o Secretário Municipal de Governo e Gestão Estratégica de Corumbá, Nilson dos Santos Pedroso, que já atuou como superintendente de compras em Itaporã.

Além dele, o Gaeco também prendeu, na manhã desta quinta-feira (23), o empresário campo-grandense George Willian de Oliveira, preso em sua residência, na Vila Margarida. Ele é dono da Citiz Tecnologia (CNPJ 21.134.038/0001-27).

A empresa de George ganhou contrato de R$ 53.745,00, em 2022, para o fornecimento de licença anual de sistema de backup em nuvem CLC para a prefeitura de Itaporã. Ainda, há mais uma prisão realizada em Itaporã.

O cumprimento dos mandados decorre de decisão judicial proferida no bojo de procedimento que apura os crimes de organização criminosa, fraude em contratações públicas, corrupção ativa e passiva.

A investigação constatou a existência de um grupo criminoso estruturado que atua fraudando, sistematicamente, processos de contratações públicas por dispensa de licitação, voltados ao fornecimento de licença de sistemas de backup de dados em armazenamento em nuvem para o Poder Executivo Municipal de Itaporã, desde 2022.

De acordo com os elementos colhidos, após negociações ilícitas dos empresários com agentes públicos, diversos processos foram simulados e direcionados para beneficiar determinada empresa, mediante propostas fictícias e exigências técnicas previamente elaboradas para restringir a concorrência.

O papel dos agentes públicos, em conluio com os empresários, consistia em fornecer informações privilegiadas e organizar a fraude procedimental, com vistas ao sucesso do grupo criminoso, em contrapartida a constantes recebimentos de vantagens indevidas.

“Fake Cloud”, termo que dá nome à operação, traduz-se da língua inglesa como “nuvem falsa”, e faz alusão aos objetos dos contratos, o backup de dados em armazenamento em nuvem, o que não era fornecido ao ente público.

José Ricardo

Escritor

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