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Brasil é superado pela Bolívia na altitude de 4.100 metros

A Seleção Brasileira perdeu para a Bolívia por 1 a 0, na noite desta terça-feira (9), na cidade boliviana de El Alto, a 4.100 metros de altitude, na rodada de encerramento das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, que será disputada em conjunto por EUA, Canadá e México. A Canarinho já estava classificada por antecipação e agora vai se concentrar na realização de amistosos visando à preparação final para o Mundial.

O técnico Carlo Ancelotti levou a campo, no Estádio Municipal de El Alto, uma equipe alternativa, bastante diferente da que derrotou o Chile por 3 a 0 na semana passada, no Maracanã. Queria testar outros jogadores. Com os resultados da rodada final das Eliminatórias, a Seleção Brasileira ficou em quinto lugar, com 28 pontos em 18 partidas. Obteve oito vitórias e quatro empates e sofreu seis derrotas na competição.

O jogo foi bastante atípico. A bola deslizava com muita velocidade e escapulia dos pés dos brasileiros com frequência. A Bolívia precisava vencer para tentar buscar na repescagem uma vaga na Copa do Mundo. Por isso, arriscou vários chutes de longa distância desde o início, empurrada por sua torcida. No primeiro tempo, Alisson foi o melhor em campo, com defesas seguras, não se deixando trair pela força incomum da bola nas finalizações dos adversários.

Ele só não evitou o gol de Miguelito, aos 48 minutos da etapa inicial, em cobrança de pênalti. O lance em questão foi acompanhado de perto pelo árbitro, que considerou normal uma disputa de bola de Bruno Guimarães com um atacante boliviano dentro da área. Mas o VAR teve outra interpretação e interveio. Com o pênalti confirmado, o arisco atacante da Bolívia não desperdiçou a oportunidade.

As chances de ambos os lados eram escassas. O Brasil já tinha tentado o gol com Richarlison e Luiz Henrique, que não tiveram sorte. Aos 15 do segundo tempo, Ancelotti fez logo quatro mudanças: tirou Vitinho, Richarlison, Samuel Lino e Luiz Henrique e pôs em campo Marquinhos, João Pedro, Estêvão e Raphinha. O Brasil era valente. Faltava o ar, mas sobrava a vontade de pelo menos igualar o placar.

Aos 27, Jean Lucas entrou no lugar de Andrey Santos. A Bolívia jogava na base dos contra-ataques, mas também tinha diminuído o ritmo. Aos 41, Alisson fez excelente defesa numa bola cabeceada por Algarañaz e evitou o segundo gol. Aos 47, o goleiro Lampe não deu rebote num chute cruzado de Caio Henrique. Dois minutos depois, Raphinha, de falta, teve uma boa chance, mas Lampe defendeu de novo.

Aos 50 minutos, o apito final despertou a festa boliviana, com seus jogadores chorando em campo e a torcida local em euforia em todos os setores do estádio.

José Ricardo

Escritor

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