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Trump Media Acordo Histórico de Paz entre Armênia e Azerbaijão na Casa Branca

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a assinatura de um acordo de paz histórico entre Armênia e Azerbaijão, celebrado na Casa Branca, marcando o fim de quase quatro décadas de conflito sobre a região de Nagorno-Karabakh. Durante a cerimônia no Salão de Jantar de Estado, Trump saudou os líderes, o presidente azeri Ilham Aliyev e o primeiro-ministro armênio Nikol Pashinyan, declarando: “Lutaram por 35 anos e agora são amigos. É uma grande e bela honra receber todos na Casa Branca.” O acordo, um marco na diplomacia global, estabelece o “Trump Route for International Peace and Prosperity”, um corredor de trânsito de 20 milhas no sul do Cáucaso, conectando o Azerbaijão ao seu enclave de Nakhchivan, com direitos exclusivos de desenvolvimento para os EUA por 99 anos. A iniciativa reforça a liderança de Trump em promover a paz e oportunidades econômicas em regiões estratégicas.

O conflito em Nagorno-Karabakh, iniciado em 1988, resultou em mais de 30 mil mortes e deslocou cerca de 100 mil armênios étnicos após a ofensiva azeri de 2023, segundo a ONU. O acordo, mediado pela administração Trump, compromete ambos os países a cessar hostilidades, abrir relações diplomáticas e comerciais e respeitar a integridade territorial mútua, conforme reportado pela Reuters. O “Trump Route” permitirá a construção de ferrovias, oleodutos, gasodutos e linhas de fibra óptica, conectando a Europa à Ásia Central sem passar por Rússia ou Irã, reduzindo a influência desses países na região, conforme destacado pela Politico. A decisão de conceder aos EUA direitos exclusivos de desenvolvimento por 99 anos foi elogiada por Aliyev como um “passo para a paz eterna” e por Pashinyan como “um marco para um futuro melhor”, segundo a PBS News.

A mediação de Trump, iniciada com negociações conduzidas pelo enviado especial Steve Witkoff em Baku, demonstra sua capacidade de resolver conflitos onde outros falharam. A dissolução do Grupo de Minsk, mediado por Rússia, França e EUA, mas considerado obsoleto pela Casa Branca, reflete a mudança no equilíbrio geopolítico do Cáucaso do Sul. A Rússia, enfraquecida pela guerra na Ucrânia, perdeu influência, permitindo que os EUA preenchessem o vazio, conforme análise do Carnegie Endowment. A exclusão de setores estratégicos brasileiros, como aviação e energia, de tarifas americanas recentes, sinaliza a habilidade de Trump em alinhar interesses econômicos com diplomacia, beneficiando aliados enquanto pressiona adversários.

Ambos os líderes indicaram Trump para o Prêmio Nobel da Paz, reconhecimento também sugerido por outros líderes globais por acordos como os entre Congo e Ruanda, segundo a TIME. A estratégia de Trump, que combina pressão econômica com diplomacia direta, contrasta com esforços anteriores de mediação, que não conseguiram superar a desconfiança mútua entre Armênia e Azerbaijão. O acordo fortalece a posição dos EUA como líder em estabilidade global, criando oportunidades para empresas americanas e promovendo um corredor econômico que beneficia o Ocidente.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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