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Nova taxação de Trump sobre produtos brasileiros: impacto nas famílias e orientações financeiras

Por Carol Magalhães – Especialista em Estratégias de Proteção e Crescimento

No último dia 9 de julho de 2025, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a imposição de tarifas de 50 % sobre todos os produtos importados do Brasil, a serem aplicadas a partir de 1º de agosto. A medida é justificada por Trump como uma retaliação política à condução do processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro — a quem chama de “caça às bruxas” — e por supostas restrições à liberdade de expressão no Brasil.

Efeito imediato no Brasil e nas famílias brasileiras

Desvalorização do real: o índice da moeda brasileira caiu mais de 2 % após o anúncio, o que tende a elevar o custo de importações e pressionar a inflação.

Aumento dos preços ao consumidor: produtos como café, suco de laranja e carne bovina, com forte destino ao mercado americano, já registraram alta significativa — por exemplo, o preço do café tipo arábica subiu para cerca de US$ 2,89/lb.

Setores exportadores em risco: indústrias estratégicas, como a aeronáutica (Embraer), sofrerão impacto; estimativas apontam queda de até 75 % nas exportações de produtos mais afetados .

Ameaça de retaliação: o governo Lula confirmou que poderá aplicar tarifas de mesmo valor sobre produtos dos EUA por meio da lei de reciprocidade.

Repercussões no planejamento das famílias

Inflação doméstica acelerada
A desvalorização cambial e o aumento dos insumos importados podem elevar o custo de vida — afetando itens básicos, como combustível, alimentos e energia.

Rendimentos pressionados
As famílias que não protegidas pela correção salarial podem sentir uma retração no poder de compra, gerando readequação de metas financeiras.

Aumento do custo do crédito
O Banco Central pode elevar a taxa Selic para conter a inflação, resultando em custos maiores de financiamentos, empréstimos, cartões e dívidas.

Valorização dos investimentos em renda fixa
Em contrapartida, a alta da Selic torna os investimentos como Tesouro Selic, CDB e poupança atrelados ao CDI mais atrativos — um ponto positivo para quem busca segurança.

 

Três medidas inteligentes para proteger a família

Amplie sua reserva de emergência
Foque em aplicações líquidas (Tesouro Selic, CDB com liquidez) e aumente a reserva para 6–9 meses de despesas, ao menos durante este período de volatilidade.

Diversifique com inteligência
Combine ativos em renda fixa (menos voláteis) com investimentos internacionais e atrelados ao dólar ou metais, protegendo-se contra oscilações cambiais.

Reduza dívidas e aperte o orçamento
 Priorize o pagamento de dívidas com taxas SELIC ou rotativo do cartão. Revise gastos discricionários (streaming, delivery e lazer) para liberar capital em momentos críticos.

 

O planejamento que protege

Este cenário urgente reforça a importância de um planejamento financeiro estruturado, com metas, diversificação e gestão de riscos. No estudo de caso real, em 2025 as famílias que seguiram essas orientações conseguiram manter segurança financeira mesmo diante de fortes choques, como a pandemia.

Não há garantia de estabilidade sem estratégia.

José Ricardo

Escritor

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