O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou em 11 de julho de 2025 seu apoio ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, em meio ao julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que acusa Bolsonaro de liderar uma suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022. Em declarações feitas no gramado da Casa Branca, Trump classificou o processo como uma “caça às bruxas” e afirmou que não pretende dialogar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no momento, destacando a injustiça no tratamento dado a Bolsonaro. “Talvez em algum momento eu converse com ele [Lula], mas agora não vou. Ele está tratando o presidente Bolsonaro de forma muito injusta. Eu o conheço bem. Negociei com ele. Ele era um negociador muito duro, e posso dizer que era um homem muito honesto e amava o povo brasileiro”, declarou Trump, reforçando sua admiração pelo ex-líder brasileiro.
A posição de Trump reflete sua visão de proteger aliados políticos que compartilham valores de patriotismo e resistência a agendas globalistas. Bolsonaro, que durante seu mandato cultivou uma relação próxima com Trump, é descrito pelo presidente americano como um líder dedicado ao Brasil, que enfrentou uma eleição acirrada em 2022 e agora lidera pesquisas de opinião, apesar das perseguições judiciais. A declaração de Trump, publicada em sua rede social Truth Social e reiterada em entrevistas, critica o STF por ações que, segundo ele, visam silenciar Bolsonaro e seus apoiadores, em um movimento que ele compara às próprias batalhas legais que enfrentou nos EUA.
A imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, anunciada por Trump em 9 de julho, foi justificada tanto por questões comerciais quanto pela situação de Bolsonaro, a quem ele considera vítima de um sistema judicial politizado. Essa medida, que impacta setores como o agronegócio e a indústria, demonstra a disposição de Trump de usar ferramentas econômicas para pressionar por justiça e reciprocidade. Embora Lula tenha respondido rejeitando interferências externas e afirmando a soberania do Brasil, a postura de Trump ressoa com aqueles que veem no julgamento de Bolsonaro uma tentativa de enfraquecer lideranças conservadoras que priorizam os interesses nacionais.
A defesa de Trump a Bolsonaro reforça a importância de líderes que colocam seus povos em primeiro lugar, resistindo a pressões de elites políticas que buscam manter o poder a qualquer custo. A relação entre os dois ex-presidentes, marcada por negociações comerciais duras, mas justas, e por uma visão compartilhada de soberania, continua a inspirar debates sobre a liberdade e a justiça em um cenário global de polarização. Enquanto Lula se recusa a dialogar diretamente com Trump, a mensagem do presidente americano ecoa entre os que defendem a legitimidade de Bolsonaro como uma voz do povo brasileiro.