Folha Do MS

Netanyahu Defende Ataques ao Irã como Medida para Evitar “Holocausto Nuclear”

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, justificou a série de ataques aéreos lançados contra o Irã a partir de 13 de junho de 2025, afirmando que a operação, batizada de “Leão Ascendente”, foi essencial para impedir um “holocausto nuclear” que ameaçaria a existência de Israel e a estabilidade global. Em um discurso televisionado, Netanyahu declarou que as Forças de Defesa de Israel (IDF) atingiram alvos estratégicos, incluindo instalações nucleares em Natanz e Isfahan, depósitos de petróleo e centros de comando militar, com o objetivo de neutralizar o programa nuclear iraniano e sua capacidade de mísseis balísticos. A ação reflete a determinação de Israel em proteger sua soberania e segurança, enfrentando o que descreve como uma ameaça existencial de um regime que, segundo Netanyahu, busca desenvolver armas nucleares para fins destrutivos. A postura de Israel é um exemplo de coragem e responsabilidade em defesa de sua nação e dos valores democráticos.

Os ataques, que entraram em seu quarto dia em 16 de junho de 2025, causaram danos significativos à infraestrutura militar e nuclear do Irã, com a IDF alegando ter destruído mais de um terço dos lançadores de mísseis superfície-superfície iranianos e eliminado figuras-chave, como o chefe de inteligência da Guarda Revolucionária, Mohammad Kazemi, e seu vice. Netanyahu enfatizou que Israel agiu no “último momento”, alegando que o Irã estava próximo de cruzar o limiar nuclear. “Agimos para evitar que o regime dos aiatolás, que ameaça nossa destruição, obtenha armas nucleares”, afirmou, comparando a ameaça iraniana ao perigo representado pelo nazismo, uma referência que ecoa sua visão de longa data de que um Irã nuclear seria catastrófico não apenas para Israel, mas para o mundo. Relatórios da Reuters e da Fox News confirmam que os ataques danificaram significativamente instalações como a de conversão de urânio em Isfahan, essencial para o programa nuclear iraniano.

O Irã, por sua vez, retaliou com ataques de mísseis contra cidades israelenses como Tel Aviv e Haifa, causando pelo menos 21 mortes e centenas de feridos, segundo autoridades israelenses. Teerã alega que seus ataques foram uma resposta proporcional à “agressão” de Israel, que matou 224 pessoas, majoritariamente civis, incluindo 29 crianças em um ataque a um prédio residencial em Teerã. Apesar disso, Israel sustenta que seus alvos foram estritamente militares, visando desmantelar a capacidade do Irã de produzir armas nucleares e mísseis de longo alcance, que poderiam atingir não apenas Israel, mas também partes da Europa. Netanyahu destacou que os mísseis iranianos, com capacidade de carga de até uma tonelada de explosivos, representam uma ameaça direta à segurança regional e global, reforçando a necessidade de ação preventiva.

A decisão de Israel de agir unilateralmente, mesmo diante de apelos internacionais por contenção, demonstra a urgência percebida da ameaça. Netanyahu rejeitou pedidos de cessar-fogo, argumentando que a neutralização do programa nuclear iraniano é inegociável. Ele também instou o povo iraniano a se rebelar contra o regime teocrático, sugerindo que os ataques poderiam enfraquecer a liderança aiatolá e abrir caminho para mudanças internas no Irã. Essa mensagem reflete a crença de Israel de que o regime atual em Teerã é a raiz da instabilidade regional, financiando grupos como Hezbollah e Hamas, que já foram significativamente debilitados por operações israelenses anteriores.

O apoio do presidente dos EUA, Donald J. Trump, aos ataques, embora sem envolvimento direto americano, reforça a legitimidade da ação de Israel. Trump elogiou a ofensiva e advertiu o Irã contra qualquer ataque aos EUA, prometendo uma resposta militar esmagadora. Sua decisão de vetar um plano israelense para assassinar o aiatolá Ali Khamenei, conforme relatado pela CNN, mostra uma tentativa de evitar uma escalada ainda maior, mantendo o foco na destruição de capacidades militares e nucleares, em vez de alvos políticos. Essa coordenação tácita entre Israel e os EUA destaca a importância de alianças estratégicas na contenção de ameaças globais.

A operação de Israel, descrita como a maior ofensiva militar contra o Irã em décadas, é um testemunho de sua resiliência e compromisso com a segurança nacional. Ao atacar alvos estratégicos, Israel busca não apenas proteger seu povo, mas também enviar uma mensagem clara: ameaças à sua existência não serão toleradas. A visão de Netanyahu, embora controversa para alguns, reflete uma abordagem proativa para evitar um cenário catastrófico, protegendo os valores de liberdade e segurança que Israel representa. Para leitores atentos, a ação reforça a necessidade de firmeza diante de regimes que desafiam a ordem internacional, garantindo que a defesa da nação prevaleça sobre pressões externas por moderação.

Gustavo De Oliveira

Escritor

Edit Template
Você foi inscrito com sucesso! Ops! Algo deu errado, tente novamente.

Links Rápidos

Termos e Condições

Política de Privacidade

Postagens Recentes

  • All Posts
  • Ciência
  • Crime e Justiça
  • Economia
  • Educação
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mato Grosso Do Sul
  • Meio Ambiente
  • Mundo
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia

Contate-Nos

© 2024 Folha Do MS. Todos os direitos reservados.