Em 14 de junho de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu um alerta contundente ao Irã, instando o regime a negociar um acordo nuclear antes que enfrente consequências devastadoras. “Cheguem a um acordo antes que não sobre nada”, declarou Trump em um pronunciamento no Truth Social, reforçando sua postura firme contra as ambições nucleares iranianas. A mensagem veio em meio a uma escalada de tensões no Oriente Médio, com Israel intensificando sua Operação Leão Ascendente, que eliminou líderes da Guarda Revolucionária Islâmica e danificou instalações nucleares em Natanz. A posição de Trump, que combina pressão diplomática com apoio inequívoco a Israel, reflete o compromisso de sua administração em proteger aliados estratégicos e garantir a segurança regional, um pilar central de sua política externa.
A advertência de Trump ocorre após semanas de ações militares israelenses, incluindo ataques aéreos que neutralizaram o comandante-chefe da IRGC, Hossein Salami, e destruíram infraestruturas críticas do programa nuclear iraniano, conforme relatado pela CBS News e pelo The Jerusalem Post. Israel, que considera um Irã nuclear uma ameaça existencial, justificou a ofensiva como necessária para impedir o avanço de Teerã rumo à produção de armas nucleares. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que o Irã violou suas obrigações nucleares, enriquecendo urânio a níveis próximos dos necessários para uma bomba, o que intensificou o apoio internacional às ações de Israel. Trump, que já havia retirado os EUA do acordo nuclear com o Irã (JCPOA) em 2018, reiterou que qualquer novo pacto deve incluir limites permanentes ao programa nuclear e ao desenvolvimento de mísseis balísticos iranianos.
A mobilização militar americana na região reforça a seriedade do alerta. Porta-aviões como o USS Carl Vinson e o USS Abraham Lincoln foram posicionados no Golfo Pérsico, enquanto bases no Qatar e nos Emirados Árabes Unidos foram colocadas em alerta máximo, segundo a Reuters. A evacuação de pessoal não essencial de embaixadas americanas no Oriente Médio, ordenada em 11 de junho, demonstra a cautela dos EUA diante de possíveis retaliações iranianas. Apesar das ameaças do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, de atacar alvos americanos e israelenses, Trump deixou claro que qualquer agressão será respondida com força esmagadora, uma postura que ressoa com sua promessa de campanha de manter a América e seus aliados seguros.
O apoio de Trump a Israel é um componente crucial dessa estratégia. Em uma ligação com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na semana passada, conforme noticiado pelo The New York Times, Trump elogiou a “coragem” de Israel em enfrentar o Irã e prometeu assistência militar e de inteligência para garantir sua defesa. A Operação Leão Ascendente, que utilizou tecnologia de ponta e inteligência compartilhada com os EUA, demonstra a força da aliança entre os dois países, que compartilham o objetivo de conter a influência iraniana no Oriente Médio. Enquanto críticos, como alguns líderes europeus, pedem moderação para evitar uma guerra regional, a postura de Trump e Netanyahu enfatiza que a segurança de Israel e a estabilidade global dependem de ações decisivas contra regimes que desafiam a ordem internacional.
A pressão sobre o Irã, combinada com o respaldo a Israel, reflete uma visão de liderança que prioriza a força, a soberania e a proteção de aliados. Em um momento em que a proliferação nuclear ameaça a paz mundial, a determinação de Trump em impedir que o Irã alcance esse objetivo, ao lado do direito de Israel de se defender, reforça a importância de manter a vigilância e a unidade diante de adversários comuns.