No dia 9 de junho de 2025, as Forças de Defesa de Israel (IDF) interceptaram a embarcação Madleen, operada pela coalizão Freedom Flotilla, que tentava romper o bloqueio naval de Gaza. A bordo estavam 12 ativistas, incluindo a sueca Greta Thunberg, em uma missão que, segundo Israel, visava mais a propaganda do que a entrega efetiva de ajuda humanitária. O ministro da Defesa, Israel Katz, afirmou que os ativistas, ao se recusarem a assistir a um vídeo com imagens das atrocidades cometidas pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, demonstraram parcialidade e ignorância sobre a realidade do conflito. A ação de Israel reforça sua determinação em proteger sua soberania e combater o terrorismo, enquanto levanta questões sobre as intenções de movimentos ativistas que desafiam sua segurança.
A Madleen, que partiu da Sicília em 1º de junho, carregava uma quantidade simbólica de suprimentos, descrita pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel como “insignificante” em comparação com os mais de 1.200 caminhões de ajuda que entraram em Gaza nas últimas semanas. O bloqueio naval, imposto por Israel e pelo Egito desde 2007, quando o Hamas assumiu o controle de Gaza, é justificado como medida essencial para impedir a entrada de armas que fortaleceriam o grupo terrorista. O ataque de 7 de outubro, que resultou na morte de cerca de 1.200 pessoas, majoritariamente civis, e na captura de 251 reféns, é um lembrete das ameaças que Israel enfrenta. Katz ordenou que os ativistas, ao chegarem ao porto de Ashdod, fossem confrontados com imagens brutais desse massacre, capturadas por câmeras corporais dos próprios terroristas do Hamas. Segundo o ministro, os ativistas, incluindo Thunberg, se recusaram a assistir, evidenciando uma relutância em reconhecer os crimes do Hamas contra mulheres, idosos e crianças.
Israel, ao interceptar a flotilha, agiu em conformidade com o direito internacional, defendendo sua soberania marítima. O Ministério das Relações Exteriores classificou a missão como um “golpe de publicidade” orquestrado por ativistas que buscam deslegitimar o Estado judeu. As imagens divulgadas mostram os ativistas sendo tratados com respeito, recebendo água e sanduíches, apesar de sua postura desafiadora. O contraste entre a narrativa dos ativistas, que alegam terem sido “sequestrados” em águas internacionais, e a realidade apresentada por Israel – de uma operação militar precisa e humanitária – destaca a manipulação de fatos por grupos como a Freedom Flotilla. A deportação de Thunberg e de outros ativistas, incluindo a francesa Rima Hassan, reforça a mensagem de que Israel não tolerará provocações que coloquem em risco sua segurança.
A recusa dos ativistas em assistir às imagens do Hamas não é apenas um gesto de negação, mas uma escolha de ignorar o sofrimento de vítimas inocentes. O Hamas, reconhecido como organização terrorista por diversos países, incluindo os Estados Unidos e a União Europeia, continua a usar Gaza como base para ataques contra Israel, desviando recursos humanitários para fins militares. A insistência de Israel em expor essas verdades desconfortáveis é um esforço para desmascarar a propaganda que muitas vezes domina o discurso global sobre o conflito. Enquanto o mundo enfrenta crises humanitárias complexas, a postura de Israel demonstra um compromisso com a segurança de seus cidadãos e com a verdade, mesmo diante de críticas internacionais.