Em uma decisão enérgica para restaurar a ordem e proteger os agentes federais, o presidente Donald Trump ordenou, em 7 de junho de 2025, a mobilização de cerca de 4.000 membros da Guarda Nacional da Califórnia e 700 fuzileiros navais para Los Angeles, após dias de protestos violentos contra operações de deportação conduzidas pelo Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE). Os confrontos, que começaram em 6 de junho, envolveram manifestantes, alguns descritos como grupos de extrema-esquerda e indivíduos mascarados, que atacaram agentes do ICE com pedras, coquetéis molotov e barricadas, além de incendiar veículos e bloquear vias públicas. A medida, justificada pela necessidade de proteger propriedades e pessoal federal, reflete a prioridade do governo em manter a lei e a ordem em meio a uma escalada de tensões em uma das maiores cidades dos Estados Unidos.
Os protestos eclodiram após operações do ICE que resultaram na prisão de mais de 2.000 imigrantes em Los Angeles na última semana, segundo o Departamento de Segurança Interna. As ações, parte de uma campanha de deportações em massa prometida por Trump, visaram locais como a Fashion District e áreas industriais, onde trabalhadores indocumentados foram detidos. Em resposta, manifestantes, muitos portando bandeiras estrangeiras e usando máscaras, confrontaram as forças de segurança, vandalizando propriedades e incendiando carros, como relatado por fontes confiáveis, incluindo a Reuters e o The New York Times. A Guarda Nacional foi inicialmente enviada para proteger instalações federais, como o Wilshire Federal Building, enquanto os fuzileiros do 2º Batalhão, 7º Regimento de Fuzileiros, baseado em Twentynine Palms, foram mobilizados em 9 de junho para reforçar a segurança, marcando a primeira intervenção de fuzileiros navais em solo americano desde os distúrbios de 1992, em Los Angeles.
A decisão do presidente Trump foi embasada na autoridade presidencial para proteger propriedades federais, conforme previsto na lei dos EUA, evitando, por enquanto, a invocação da Lei de Insurreição de 1807. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que as tropas estão em “alerta máximo” para garantir a segurança dos agentes do ICE, que enfrentaram resistência violenta, incluindo ataques com explosivos menos letais e barricadas improvisadas em áreas como Paramount e Little Tokyo. A presença militar, segundo o Pentágono, custou cerca de US$ 134 milhões, mas foi considerada essencial para evitar que a situação descambasse para o caos total, especialmente após relatos de saques e danos a propriedades privadas. O procurador federal interino, Bilal Essayli, destacou que mais de 100 pessoas foram presas durante os protestos, muitos por obstrução de agentes federais, reforçando a necessidade de uma resposta robusta para proteger a aplicação da lei.
Embora o governador da Califórnia, Gavin Newsom, e a prefeita de Los Angeles, Karen Bass, tenham condenado a mobilização como “inflamatória” e “ilegal”, alegando que as forças locais eram suficientes, a persistência de atos de vandalismo e violência contra agentes federais justifica a intervenção. Críticos, como Newsom, argumentam que a presença militar pode agravar as tensões, mas defensores da medida apontam que a ausência de uma resposta firme poderia encorajar mais desordem e minar a autoridade do governo federal. A cidade, que tem uma longa história de protestos intensos, como os distúrbios de Rodney King em 1992, enfrenta agora um teste crucial para equilibrar a liberdade de expressão com a necessidade de segurança pública. A mobilização das tropas demonstra o compromisso do governo Trump em priorizar a proteção dos cidadãos e a execução das leis de imigração, um pilar central de sua administração, em um momento em que a coesão social e a ordem são valores indispensáveis para a estabilidade nacional.