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Eduardo Bolsonaro na Casa Branca: Crítica à Postura de Lula Fortalece Laços com Trump e Israel

Em 13 de junho de 2025, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) marcou presença em uma reunião na Casa Branca, ao lado do jornalista Paulo Figueiredo, onde discutiu a política externa do governo Lula em relação ao conflito entre Israel e o Irã. Durante o encontro com auxiliares do presidente Donald Trump, Eduardo destacou as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acusou Israel de promover “genocídio” contra palestinos, conforme reportado pela Metrópoles. A iniciativa reforça a sólida aliança entre os bolsonaristas, a administração Trump e Israel, evidenciando a determinação de Eduardo em defender a segurança de um aliado estratégico dos Estados Unidos e do Brasil, enquanto critica a postura do governo petista, que tem gerado tensões diplomáticas com nações que priorizam a estabilidade no Oriente Médio.

A visita de Eduardo à Casa Branca ocorre em um momento crítico, com Israel intensificando sua Operação Leão Ascendente contra instalações nucleares iranianas, uma ação endossada por Trump, que alertou o Irã a negociar um acordo nuclear para evitar consequências severas, segundo a Reuters. Eduardo, que desde janeiro de 2025 atua nos EUA para fortalecer laços com republicanos, aproveitou a reunião para expor o que considera uma política externa equivocada de Lula, que, ao condenar as ofensivas de Israel, alinha-se a narrativas que deslegitimam o direito do país de se defender contra a ameaça de um Irã nuclear. A postura de Lula, que também defendeu a investigação de um soldado israelense no Brasil por supostos crimes de guerra, foi criticada por Eduardo e por autoridades de Israel, como o ministro Amichai Chikli, que classificou a decisão como uma “desgraça” ao governo brasileiro, conforme a Gazeta do Povo.

O engajamento de Eduardo com a administração Trump reflete a visão compartilhada de que a segurança de Israel é essencial para conter a influência iraniana e preservar a estabilidade regional. Trump, que em seu segundo mandato intensificou o apoio a Israel, incluindo a suspensão de financiamento à UNRWA e a proposta de reassentamento de palestinos de Gaza, conforme a CNN Brasil, encontrou em Eduardo um aliado na defesa dessas políticas. A reunião na Casa Branca também abordou a pressão por sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, acusado por bolsonaristas de restringir a liberdade de expressão no Brasil. Embora fontes da Casa Branca tenham negado avanços imediatos nesse tema, segundo a Metrópoles, a presença de Eduardo reforça a influência do bolsonarismo em círculos republicanos, que veem em Jair Bolsonaro um símbolo de resistência conservadora.

A crítica de Eduardo à postura de Lula ecoa o sentimento de apoiadores de Bolsonaro, que veem no ex-presidente um defensor de valores como soberania, segurança e alinhamento com democracias ocidentais. Jair Bolsonaro, que recentemente agradeceu Trump por acolher seu filho nos EUA, conforme noticiado pela UOL, tem se posicionado como um firme apoiador de Israel, criticando Lula por sua suposta omissão diante de decisões judiciais que, segundo ele, favorecem “ditadores e terroristas”. A atuação de Eduardo na Casa Branca, aliada ao respaldo de Trump a Israel, demonstra a força de uma coalizão que prioriza a defesa de aliados estratégicos e a rejeição de políticas que possam comprometer a segurança global.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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