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Agências da ONU Sob Crítica: Transferências de Dinheiro para Gaza Podem Estar Fortalecendo o Hamas

Em um relatório contundente, a Fox News revelou, em 17 de março de 2024, que transferências mensais de dinheiro realizadas por agências da Organização das Nações Unidas (ONU) para civis em Gaza estariam, inadvertidamente, fortalecendo o Hamas, um grupo classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, Israel e outros países. Segundo a emissora, os fundos, destinados a aliviar a crise humanitária na Faixa de Gaza, estariam sendo explorados pelo Hamas, que utiliza os recursos para manter sua influência e financiar atividades ilícitas, em detrimento da população local. A denúncia, corroborada por fontes como o ex-chefe da Divisão de Combate ao Financiamento do Terrorismo do Mossad, Udi Levi, destaca a necessidade de maior transparência e controle rigoroso na distribuição de ajuda humanitária, para garantir que os recursos cheguem aos necessitados e não sejam desviados por grupos armados.

A Fox News aponta que a ONU, por meio de agências como a UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina), tem canalizado milhões de dólares para Gaza, sob a justificativa de apoiar a população em meio à crise econômica e humanitária. No entanto, relatórios citados pela emissora sugerem que o Hamas, que controla a região desde 2007, se aproveita da falta de supervisão para redirecionar esses fundos. Udi Levi, em entrevista ao Canal 12 de Israel, afirmou que “o dinheiro destinado aos civis de Gaza está sendo usado para fortalecer a máquina de guerra do Hamas”, incluindo a construção de túneis e a aquisição de armamentos. A denúncia ecoa preocupações levantadas por Israel, que há anos acusa a UNRWA de conivência indireta com o Hamas, uma alegação que a agência nega veementemente, segundo a BBC.

A situação se agrava com a crise humanitária em Gaza, onde mais de 2 milhões de pessoas enfrentam escassez de alimentos, água e medicamentos, conforme relatado pela ONU. A Fox News destaca que o Hamas, ao desviar ajuda destinada a civis, agrava o sofrimento da população, utilizando a fome e a miséria como ferramentas para manter seu controle político. Um exemplo recente, citado pela emissora em 1º de junho de 2025, envolve a Gaza Humanitarian Foundation (GHF), uma organização apoiada pelos EUA e Israel, que relatou ataques do Hamas contra seus trabalhadores, resultando na morte de oito funcionários em um incidente descrito como “não provocado”. A GHF, que distribuiu 7 milhões de refeições em Gaza, enfrentou acusações falsas do Hamas sobre mortes em seus centros de distribuição, o que a Fox News classificou como uma campanha de desinformação para sabotar esforços de ajuda que contornam o controle do grupo.

Autoridades israelenses, como o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Oren Marmorstein, reforçaram à Fox News que o Hamas teme perder sua influência caso a GHF, que opera sem permitir que os recursos cheguem ao grupo, tenha sucesso. “O Hamas faz tudo o que pode para sabotar esses esforços, porque a entrega direta de ajuda ao povo de Gaza ameaça seu domínio”, declarou Marmorstein. A emissora também destacou críticas à ONU, como as do embaixador israelense na ONU, Danny Danon, que acusou a organização de usar “táticas mafiosas” para pressionar ONGs a não cooperarem com a GHF, reforçando a narrativa de que as agências da ONU, mesmo que indiretamente, perpetuam um sistema que beneficia o Hamas.

A denúncia da Fox News sublinha a complexidade da crise em Gaza, onde a ajuda humanitária, essencial para salvar vidas, é manipulada por um grupo que prioriza seus interesses políticos e militares. A criação da GHF, apoiada pelos EUA e Israel, representa um esforço para romper esse ciclo, garantindo que a ajuda chegue diretamente aos civis. Contudo, a resistência do Hamas e a falta de transparência nas operações da ONU, conforme apontado pela emissora, reforçam a necessidade de um sistema mais robusto de fiscalização. Proteger a população de Gaza exige não apenas recursos, mas também uma abordagem que priorize a segurança e a responsabilidade, evitando que o dinheiro destinado a aliviar o sofrimento fortaleça aqueles que perpetuam a violência.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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