Em um movimento inédito, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou em maio de 2025 uma ordem executiva que institui o primeiro programa de autodeportação da história do país, batizado de “Project Homecoming”. A iniciativa, anunciada como parte de esforços para reforçar as políticas de imigração, oferece voos gratuitos e um incentivo financeiro de US$ 1.000 para imigrantes em situação irregular que optarem por deixar os Estados Unidos voluntariamente. A medida, confirmada por fontes como The New York Times e Fox News, reflete a prioridade do governo em intensificar a aplicação das leis migratórias, enquanto busca reduzir custos associados a deportações forçadas. O programa, que já realizou seu primeiro voo com 64 participantes, reacende o debate sobre segurança nas fronteiras e a preservação da soberania nacional, valores centrais para uma sociedade ordenada.
O “Project Homecoming” teve início com um voo charter partindo do Texas em 19 de maio de 2025, levando 64 imigrantes para Honduras e Colômbia, conforme relatado pela Yahoo News. Os participantes, que escolheram a autodeportação, utilizaram o aplicativo CBP One, anteriormente empregado na gestão de entrada de migrantes, para agendar seus voos. O Departamento de Segurança Interna (DHS) destacou que a iniciativa visa facilitar a saída de imigrantes ilegais, evitando os elevados custos de processos de deportação, que, segundo o presidente Trump, podem economizar “bilhões de dólares” aos contribuintes. Em um pronunciamento, Trump afirmou: “Estamos tornando o mais fácil possível para que imigrantes ilegais deixem os EUA. Eles podem reservar um voo gratuito para qualquer país, desde que não seja aqui.” A oferta de US$ 1.000 por pessoa é apresentada como um incentivo para agilizar o processo e reduzir a pressão sobre o sistema de imigração.
A ordem executiva, assinada em 9 de maio de 2025, também estabelece penalidades severas para aqueles que optarem por permanecer ilegalmente. Segundo a porta-voz de Segurança Interna, Tricia McLaughlin, cerca de 7.000 imigrantes que não cumpriram ordens de deportação ou promessas de saída voluntária já enfrentaram multas que totalizam US$ 2 bilhões. A estratégia combina incentivos com medidas rigorosas, como a mobilização de milhares de tropas para a fronteira sudoeste e a ampliação de poderes para deportar supostos membros de gangues, conforme noticiado pela Bloomberg. Essas ações refletem o compromisso do governo com a segurança pública e a proteção dos recursos nacionais, em um contexto em que a imigração irregular é vista como um desafio à estabilidade social.