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Ataque a Funcionários da Embaixada de Israel Reacende Debate sobre Segurança e Ódio

Na noite de 21 de maio de 2025, um ataque violento chocou a capital dos Estados Unidos, quando dois funcionários da Embaixada de Israel, Yaron Lischinsky, de 30 anos, e Sarah Lynn Milgrim, de 26 anos, foram assassinados a tiros fora do Capital Jewish Museum, em Washington, D.C. O suspeito, identificado como Elias Rodriguez, um homem de 31 anos de Chicago, foi preso após confessar o crime às autoridades, gritando “Free Palestine” e declarando que agiu “por Gaza”. O incidente, relatado por fontes confiáveis como a CNN e o The Washington Post, está sendo investigado como um crime de ódio e um possível ato de terrorismo, levantando preocupações sobre a segurança de instituições judaicas e a escalada de tensões ligadas ao conflito no Oriente Médio. A tragédia reacende discussões sobre a necessidade de proteger comunidades vulneráveis e preservar valores de ordem e convivência em uma sociedade dividida.

Os dois jovens, descritos como um casal prestes a noivar, participavam de um evento organizado pelo American Jewish Committee no museu, que promovia o diálogo entre jovens profissionais e diplomatas. Segundo a chefe de polícia metropolitana, Pamela Smith, Rodriguez foi visto caminhando de um lado para o outro fora do local antes de abordar um grupo de quatro pessoas, incluindo as vítimas, e abrir fogo. Imagens de segurança capturaram o momento em que ele atirou nas costas de Lischinsky e Milgrim, recarregou a arma e disparou novamente. Após o ataque, Rodriguez entrou no museu, onde inicialmente foi confundido com uma vítima, pedindo que chamassem a polícia. Ao ser detido, ele admitiu o crime, exibiu um lenço keffiyeh vermelho e gritou frases em apoio à causa palestina, conforme relatado por testemunhas e documentos judiciais.

Rodriguez, que não tinha antecedentes criminais, voou de Chicago para Washington no dia 20 de maio, declarando uma pistola 9mm, comprada legalmente em Illinois em 2020, em sua bagagem despachada. A arma, recuperada com 21 projéteis disparados, foi usada no ataque. A promotora interina dos EUA, Jeanine Pirro, afirmou que o caso é tratado como um crime de ódio e terrorismo, com possibilidade de pena de morte. Autoridades estão analisando um documento intitulado “Escalate for Gaza, Bring the War Home”, atribuído a Rodriguez, que condena Israel por supostas atrocidades em Gaza e justifica “ações armadas”. Embora não mencione diretamente o ataque, o texto reflete o envolvimento do suspeito com o ativismo pró-Palestina, incluindo sua participação em protestos em Chicago desde 2017.

A tragédia abalou a comunidade judaica e gerou condenações de líderes globais. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou o ato como um “assassinato antissemita horrível”, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu combater o antissemitismo, declarando que “o ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA”. O embaixador de Israel nos EUA, Yechiel Leiter, revelou que Lischinsky planejava propor casamento a Milgrim em Jerusalém na semana seguinte, destacando a perda de um casal descrito como “brilhante” e dedicado à promoção da paz no Oriente Médio. A Anti-Defamation League relatou um aumento de 46% em atitudes antissemitas globalmente, apontando o discurso online como um fator que alimenta crimes de ódio.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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