Na terça-feira, 6 de maio de 2025, a Força Aérea Israelense (IAF) lançou uma série de ataques aéreos que resultaram na destruição completa do Aeroporto Internacional de Sanaa, na capital do Iêmen controlada pelos rebeldes houthis. A operação, que também atingiu usinas elétricas, uma fábrica de cimento e outras infraestruturas estratégicas, foi uma resposta direta a um ataque com mísseis balísticos realizado pelos houthis no domingo, 4 de maio, que atingiu as proximidades do Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv. A ofensiva, confirmada por fontes como a Reuters e o jornal The Times of Israel, causou pelo menos sete mortes e 74 feridos, segundo autoridades houthis, e gerou danos estimados em US$ 500 milhões, conforme relatado pelo diretor do aeroporto, Khaled al-Shaief.
Os ataques, que envolveram dezenas de caças israelenses e cerca de 50 bombas, destruíram três aviões comerciais da Yemenia Airways, a sala de embarque, a pista de pouso e um armazém no Aeroporto de Sanaa, deixando o terminal inoperante e suspendendo todos os voos até segunda ordem. A IAF justificou a operação alegando que o aeroporto era usado pelos houthis, apoiados pelo Irã, para o transporte de armas e operativos, funcionando como um centro de atividades terroristas. Imagens divulgadas por meios de comunicação houthi, verificadas pela Reuters, mostram fumaça densa e aviões em chamas, evidenciando a extensão dos danos. Além do aeroporto, os ataques atingiram a fábrica de cimento al-Imran, ao norte de Sanaa, e usinas elétricas, causando cortes de energia na capital e na cidade portuária de Hodeidah, essencial para a importação de 80% dos alimentos do Iêmen.
