O Governo de Mato Grosso do Sul deu início, nesta segunda-feira (5), a uma nova etapa de reuniões estratégicas do programa MS Ativo 2025, reforçando o modelo municipalista da atual gestão e promovendo um espaço direto de escuta com prefeitos e vereadores de todo o Estado. Os encontros, que seguem ao longo dos próximos dias na Governadoria, em Campo Grande, têm como objetivo alinhar as demandas prioritárias de cada município com os investimentos e ações planejadas pelo Executivo estadual para os próximos meses.
O vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, destacou que o MS Ativo é uma plataforma de desenvolvimento local que prioriza o diálogo com os gestores municipais e acompanha, fase a fase, a execução de obras estruturantes, ações sociais e projetos de impacto regional. Em 2025, com a renovação dos mandatos em diversas cidades, a agenda ganha nova relevância: é o momento de ouvir os novos prefeitos, reavaliar projetos e reforçar o planejamento conjunto com o Estado. “Esse programa simboliza o nosso compromisso com os municípios. Estamos aqui para ouvir, orientar, ajustar projetos e acelerar entregas. O MS Ativo é isso: um pacto pelo desenvolvimento regional, que nasce do diálogo e do respeito à autonomia dos gestores municipais”, afirmou Barbosinha.
Durante os encontros, o governador Eduardo Riedel reforçou que o modelo de escuta ativa adotado pelo Estado garante agilidade na aplicação dos recursos e fortalece a parceria com os municípios. “Trabalhar lado a lado com os prefeitos é o que permite ao nosso governo entregar resultados concretos. Quando ouvimos quem está na ponta, ganhamos eficiência e legitimidade. E o MS Ativo tem esse DNA municipalista, de respeito e proximidade com cada cidade”, destacou Riedel.
Municípios e demandas apresentadas
Em Aquidauana, o prefeito Mauro do Atlântico apresentou projetos voltados à infraestrutura urbana e ao fortalecimento da saúde pública, com destaque para a pavimentação de vias e a ampliação do Hospital Regional Dr. Estácio Muniz. A cidade já contabiliza mais de R$ 110,7 milhões em investimentos nessas áreas. “O apoio do Estado tem sido fundamental para o desenvolvimento de Aquidauana. O MS Ativo nos permite ampliar esse diálogo e buscar mais recursos para melhorar a vida da população”, afirmou o prefeito.
Já em Coronel Sapucaia, a prefeita Niágara Patrícia Gauto apresentou propostas para pavimentação de três bairros, além de solicitar apoio para equipar o hospital municipal, atualmente em construção, e viabilizar obras em espaços públicos de lazer. “Mesmo sendo uma cidade de pequeno porte, com 14,6 mil habitantes e localizada na fronteira seca com o Paraguai, nossa população segue crescendo, enquanto a arrecadação diminui. Por isso, o apoio do Governo do Estado tem sido essencial. Já temos obras importantes em andamento e hoje trouxemos novos projetos para continuar avançando”, explicou a prefeita.
Em Naviraí, o prefeito Rodrigo Sacuno, acompanhado por secretários e vereadores, levou ao governo um conjunto de propostas voltadas à infraestrutura e à saúde. Entre as prioridades apresentadas estão o recapeamento de ruas e avenidas, obras de pavimentação asfáltica e melhorias na drenagem urbana. “Nosso compromisso é com uma gestão eficiente, alinhada às necessidades da população e voltada para impulsionar o desenvolvimento local por meio da atração de novos investimentos”, afirmou Sacuno.
Nova fase e continuidade em 2025
O MS Ativo está estruturado em fases: escuta técnica, alinhamento de projetos, liberação de recursos, execução e entrega. A rodada atual é o primeiro ciclo de reuniões do ano e tem papel fundamental na revisão de prioridades com os novos gestores que assumiram em janeiro. Os encontros também servem para sanar dúvidas sobre convênios em andamento e destravar projetos já aprovados.
Segundo Barbosinha, a agenda seguirá nas próximas semanas com a participação de outros municípios. “Nossa intenção é visitar todas as regiões, dialogar com cada cidade e garantir que nenhum projeto fique parado por falta de orientação ou apoio técnico. O MS Ativo é continuidade, é execução. Estamos aqui para fazer o Estado acontecer de verdade nos municípios”, concluiu.
