Em 17 de abril de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu um alerta à Europa sobre os efeitos da imigração durante uma reunião com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, no Salão Oval. “A Europa enfrenta muitos problemas por causa da imigração. Não sou fã. Está prejudicando muito. A Europa é importante. Eles precisam ser mais inteligentes”, afirmou, segundo registros do Washington Post e amplificados em plataformas digitais. A declaração, feita ao lado de Meloni, uma defensora de políticas migratórias restritivas, reflete a visão de Trump de que a Europa deve adotar controles mais rigorosos para proteger sua coesão social e econômica.
A reunião marcou o primeiro encontro de Trump com um líder europeu desde sua posse em janeiro de 2025, destacando a convergência entre os dois líderes em temas como imigração e soberania nacional. Trump elogiou Meloni, dizendo: “Ela fez um trabalho fantástico na Itália, controlando a imigração de maneira inteligente.” Ele se referia a medidas como o acordo italiano com a Albânia para processar pedidos de asilo em centros extraterritoriais, que reduziu as chegadas de migrantes pelo Mediterrâneo em cerca de 60% desde 2022, conforme dados do Ministério do Interior italiano. Meloni retribuiu, expressando apoio à cooperação bilateral e propondo mediar tensões comerciais entre os EUA e a UE.
O alerta de Trump sobre a imigração europeia reforça uma crítica que ele repete desde sua primeira campanha, em 2016, quando alertou que a crise de refugiados de 2015 estava “destruindo” a Europa. Embora as chegadas de migrantes à UE tenham caído para 160 mil em 2024, segundo a Frontex, o tema permanece politicamente sensível. Líderes como Viktor Orbán, da Hungria, e partidos de direita na Alemanha e Áustria capitalizam o descontentamento público, enquanto países como a Itália implementam barreiras físicas e acordos com nações africanas para conter fluxos migratórios.